Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Arie Halpern: depois de garantida a vacina, o dilema da necessidade de reforço

90

6/7/2021 – Algumas empresas e pesquisadores estão testando alternativas, como uma dose adicional das vacinas já em uso, para avaliar a reação do sistema imunológico.

Por quanto tempo cada vacina garantirá a imunidade contra a covid-19?

À medida que a vacinação contra a covid-19 avança em todo o mundo e as pessoas se animam com a perspectiva de retomar seus hábitos pré-pandemia, uma nuvem de dúvida paira sobre as pessoas. Ainda não se sabe por quanto tempo cada uma das mais de dez vacinas já em uso irão garantir a imunidade.

Com a mesma disposição com que se mobilizaram para desenvolver vacinas contra o vírus Sars-CoV-2, muitos cientistas estão debruçados sobre análises de dados de pesquisas e testes. Muitos deles, estudando doses de reforço.

O que se sabe é que o processo de imunização está longe de ser uma ciência exata com 100% de eficácia garantida. Ainda mais com formulações recém-desenvolvidas. É possível que, com o tempo, o sistema imunológico perca a capacidade de reagir ao vírus da covid-19 ou que mutações do vírus o tornem irreconhecível deixando o organismo sem defesa? Sim, são possibilidades reais.

A principal questão parece ser se devemos esperar para avaliar se há queda nas taxas de anticorpos, se as pessoas serão reinfectadas ou como o organismo (e o vírus, por que não) reagirá com o passar do tempo, reagindo às falhas conforme elas se apresentam ou nos adiantar na administração de reforços.

Dose adicional ou combinação de formulações
A questão é complexa. Sem dados históricos não há como prever a eficácia das vacinas em longo prazo e nem como prever as mudanças. Tudo se resume a uma análise entre riscos e benefícios, incluindo nessa conta o fato de que uma campanha de dose de reforço inevitavelmente despertará desconfiança e reações num momento em que há grande polarização em várias partes do mundo.

A nosso favor está o fato de que, no último ano e meio, milhões de genomas do Sars-CoV-2 foram sequenciados, possibilitando monitorar as alterações genéticas do vírus, e cientistas estão monitorando a população vacinada para detectar possíveis quedas na proteção imunológica contra o vírus. Isso possibilita agir rapidamente tão logo os primeiros sinais de alerta acenderem.

Algumas empresas e pesquisadores estão testando alternativas, como uma dose adicional das vacinas já em uso, para avaliar a reação do sistema imunológico. Outros adotam a combinação de vacinas com diferentes formulações. Essas inoculações híbridas podem até ter melhores resultados, a exemplo do que aconteceu com as vacinas contra HIV, Ebola e tuberculose. Distribuídos em sucessão, diferentes tipos de injeções covid-19 poderiam, em teoria, construir uma resposta mais forte que dê maior proteção no caso das variantes.

“Não estamos diante de decisões fáceis ou lógicas, principalmente porque elas implicam salvar vidas”. A única certeza é que o melhor para todos é que pelo menos uma dose de vacina chegue a todos os braços no mundo.

Website: http://www.ariehalpern.com.br/depois-de-garantida-a-vacina-o-dilema-da-necessidade-de-reforco/

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.