17/3/2022 – O brasileiro passou a ter mais confiança nesse método de compras. Tudo isso se deve primeiramente à profissionalização das empresas
Setor de vendas do mercado on-line brasileiro cresceu 20,56% em janeiro de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado; no mesmo período, o ramo de moda movimentou R$ 63,7 milhões
Com o e-commerce cada vez mais arraigado na cultura de compra do consumidor brasileiro, nem mesmo o relaxamento das medidas de isolamento social decorrentes da pandemia de Covid-19 foi capaz de fazer com que os brasileiros diminuíssem o consumo realizado de forma on-line.
De acordo com dados do índice MCC-ENET, resultantes de uma parceria entre a Companhia Compre & Confie e a Câmara Brasileira da Economia Digital, o setor de vendas do mercado on-line brasileiro cresceu 20,56% em janeiro de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Já na comparação entre janeiro de 2022 e o mês imediatamente anterior (dezembro de 2022), o crescimento foi mais modesto, da ordem de 0,63%. Por fim, no acumulado de 12 meses (entre fevereiro de 2021 e janeiro de 2022), a expansão foi de 16,14%.
No campo do comércio eletrônico realizado no país, tem destaque a área de moda. Considerando apenas o desempenho de PMEs (pequenas e médias empresas) e avaliando o mesmo mês em que foi aferido o crescimento do e-commerce pelo índice MCC-ENET, janeiro de 2022, o setor de moda movimentou R$ 63,7 milhões.
Além disso, segundo o levantamento “Me Envia”, realizado pela Melhor Envio, plataforma de gestão de fretes do Grupo Locaweb, o setor de moda já se destacava dentro e-commerce logo no começo da atual crise sanitária, aparecendo como o segmento com maior número de produtos comercializados entre os meses de janeiro e novembro de 2020, com 1,8 milhão de itens vendidos no período.
Para Jeferson Santos Souza, CEO da Hotprinti, plataforma digital que atua na assessoria a empreendedores que desejam criar e gerir suas próprias lojas de roupa no meio digital, as empresas brasileiras, nos últimos anos, passaram a entender que “ou a empresa passa a fazer negócios na internet, ou a empresa está totalmente fora dos negócios”.
O profissional pontua que essa tendência da utilização do meio digital para a realização de compras dos mais distintos produtos – inclusive roupas, sapatos e outros acessórios do ramo da moda – só tende a crescer. “O brasileiro passou a ter mais confiança nesse método de compras”, afirma. “Tudo isso se deve primeiramente à profissionalização das empresas, que passaram a investir muito mais nesse canal de vendas e a variedade de produtos agora é o principal chamariz ao consumidor.”
“Evolução de 10 anos em 1”
Jeferson lembra que o setor de moda já vem há muitos anos se transformando para atender o novo perfil do consumidor e seus novos hábitos de consumo, mas pontua que foi no atual período da pandemia de Covid-19 que o segmento, de fato, se automatizou. “Processos que antes eram feitos de forma arcaica, hoje estão 100% digitais Eu costumo dizer que evoluímos 10 anos em um ano e isso foi muito bom para o setor”, diz.
Uma das transformações possíveis de serem feitas no ramo da moda por meio de sua digitalização, de acordo com o profissional, foi a possibilidade de desenvolver um novo negócio sem que seja necessário possuir um estoque físico nos primeiros (e mais difíceis) meses do empreendimento. A consultoria e o suporte de profissionais especializados para tal intento, neste sentido, pode ser de grande valia.
Para ele, o setor da moda, “por ser uma área muito complexa”, faz com que o empreendedor precise ter “conhecimento de público, desenvolvimento de produtos, tecidos, produção, vendas, tráfego e logística”. E como a grande maioria não possui esses requisitos para empreender na área, “muitos acabam engavetando o sonho de ver sua marca nas ruas”.
Sobre a questão da necessidade de o empreendedor ter de providenciar um estoque físico adequado para o início do negócio, Jeferson avalia que tal demanda não faz sentido de existir quando o setor caminha a passos largos para sua completa digitalização.
“O estoque sempre foi o maior vilão das marcas que estão só começando. Hoje, porém, é possível criar uma marca de roupas em menos de 24 horas sem a necessidade de investir em estoque físico”, diz Jeferson, acrescentando que é viável confiar tais funções a outras empresas, como a Hotprinti.
“Escolhendo um ramo rentável e que seja certo para você, tendo ao lado uma empresa parceira que cuida da parte mais difícil e gastando pouco, o empreendedor pode obter grandes êxitos no ramo”, conclui.
Para saber mais, basta acessar: https://www.hotprinti.com.br/
Website: https://www.hotprinti.com.br/