Em comemoração ao aniversário do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae publicou o livro “50 Anos de Pequenos Negócios e Grandes Histórias”. A publicação da instituição tem por objetivo trazer histórias de empresas de todo o país, reunindo entrevistas e relatos de empreendedores. Dentre as jornadas empreendedoras presentes na publicação, uma delas vem de Minas Gerais: a queijaria Queijo D’Alagoa-MG, que ilustra o calendário de mesa do Sebrae neste mês de novembro.
Fundada por Osvaldo Martins de Barros Filho, bisneto do tropeiro Jeremias Sene, a queijaria superou a pandemia e, hoje, acumula mais de 40 prêmios, nacionais e internacionais. O portal de venda online foi criado em 2009 com intuito de auxiliar o escoamento da produção local para o restante do país. “É preciso reconhecer a importância do pequeno produtor. Esses profissionais amam o que fazem, preservam a história de um segmento de mercado, mantém viva a cultura e tradição em seus produtos e agregam valor à economia local”, comenta Osvaldo.
A produção de queijo nacional
A produção de queijo artesanal no Brasil faz parte da cultura de diversas regiões do país. Os produtos são feitos a partir de diferentes técnicas, passadas entre gerações de famílias, que conferem ao queijo características distintas de acordo com o local, método de produção, armazenamento, etc. Segundo levantamento do portal de notícias UaiAgro, o estado de Minas Gerais, especificamente, é responsável por 27% de toda a produção nacional.
De acordo com informações da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ), o mercado de itens lácteos no Brasil cresceu ao mesmo passo que no âmbito internacional. “No momento atual, a demanda pelo queijo artesanal é crescente. Oferecer um produto de qualidade, com origem e rastreabilidade através das ferramentas digitais, digo por experiência própria, pode fazer muita diferença para os produtores e empresários do setor”, complementa Osvaldo.
Sobre a empresa
A loja online da Queijo D’Alagoa-MG foi criada por Osvaldo em 2009, com intuito de ajudar o produtor de queijo Sô Batistinha, que, na época, enfrentava dificuldades para escoar a produção. Atualmente, famílias de pequenos produtores de queijo são parceiras da queijaria virtual e, por meio do portal online, conseguem escoar a produção artesanal para todo o país.
O negócio tem contribuído para reconhecer a importância do produtor, agregar valor ao produtor, preservar a cultura, história e tradição, movimentar a economia local, fomentar o turismo, e ainda, manter a agência dos Correios aberta na cidade com o contrato de postagem.
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