A tecnologia como elemento-chave para a inclusão
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas vive em todo o mundo com algum grau de deficiência. A tecnologia se transformou em aliada para melhorar sua qualidade de vida.
“Sabemos que a verdadeira inclusão laboral reúne muitos componentes no DNA de uma organização”, sinaliza Emilio Madero, VP de Marketing & Operações de Vendas da Lumen LATAM. Por este motivo, a empresa promoveu um webinar em conjunto com a Fundación Incluyeme.com
Há quase dois anos, desde o surgimento da pandemia de Covid-19 e em plena “nova normalidade”, a Fundação Adecco divulgou os resultados do relatório Tecnologia e deficiência, uma análise aprofundada ao longo dos últimos 10 anos sobre como a tecnologia se impõe como grande aliada da inclusão social e laboral das pessoas com deficiência, em uma sociedade eminentemente digitalizada.
Um dos aspectos destacados é a queda na contratação de pessoas com alguma deficiência em nível mundial, chegando a 26%, devido às fortes medidas de distanciamento que afetaram importantes atividades da economia.
Para Lina Rojas Montoya, Business Developer da Incluyeme.com, diante de tal cenário, “as empresas deveriam ter programas para promover desde a fase de projeto, produtos mais acessíveis para fomentar a inclusão digital e tecnológica”.
A executiva imagina um futuro em que as pessoas com deficiência permanente ou temporária possam dispor da tecnologia de que precisam para trabalhar de forma eficaz e independente a partir de qualquer dispositivo.
Para Emilio Madero, da Lumen, um dos pontos importantes relacionados ao impacto da tecnologia na inclusão foi extremamente destacado na pandemia: o teletrabalho. Como aspectos positivos, ele ressalta a melhora na qualidade de vida, a eliminação de barreiras de mobilidade, o aumento da motivação e do compromisso, a melhora da autoestima e a flexibilidade.
No entanto, a tecnologia afeta não só a forma de trabalhar, como também outras áreas, como a procura de emprego, já que é possível fazer esta busca por meios eletrônicos. Segundo o Relatório da Fundação Adecco, no mundo todo as novas tecnologias melhoraram a qualidade de vida geral de 6 em cada 10 pessoas com deficiência, permitindo uma comunicação melhor através da Internet, seja com familiares, amigos ou pessoas com experiências similares.
Destaca também o uso de aplicações como Whatsapp para a comunicação de forma escrita e instantânea, incluindo a possibilidade de videochamadas.
No futuro, esperamos ver objetos inteligentes, como assistentes virtuais guiados por voz, ou veículos autônomos sendo utilizados pela população deficiente. Este crescimento tecnológico.