Pró-Saúde investe em inteligência para crescer no mercado
Objetivo da entidade, uma das maiores do país em gestão hospitalar, é gerar economia e aperfeiçoar cumprimento de prazos de entrega
Com um volume de operação que alcançou R$ 110 milhões no último ano, a Pró-Saúde abre o ano focada em estratégias de controle de riscos para aprimorar seu sistema de compras de produtos e serviços de saúde para o mercado de hospitais.
A instituição filantrópica — uma das maiores e mais tradicionais do país em gestão de serviços hospitalares —, tem sob sua responsabilidade, atualmente, 23 hospitais localizados em todas as regiões do país, desde municípios da Amazônia brasileira a grandes centros urbanos.
“Estamos mapeando fornecedores para identificar possíveis oportunidades que tragam benefícios e economia para a entidade”, explica Eduardo Menezes, diretor corporativo de Suprimentos da Pró-Saúde. Esse controle, afirma Menezes, permitirá a criação de uma tabela de preços para produtos e serviços, tornando mais ágil o processo de contratação e de compra.
Fornecedores
A identificação dos fornecedores passará pela análise de dados internos focada no histórico de negociações e, também, na reputação da empresa no mercado. Atualmente, a Pró-Saúde tem cerca de 600 fornecedores credenciados. A eficiência logística é considerada outro ponto importante para a negociação de suprimentos. A instituição precisa manter abastecidos hospitais cuja localização cria dificuldades para o cumprimento de prazos de entrega dos produtos. De acordo com Menezes, todo o mercado hospitalar brasileiro que pode se beneficiar da economicidade e inteligência do serviço de suprimentos estruturado da Pró-Saúde.
“A Pró-Saúde possui um grande desafio em supply, que é a capilaridade em um país de dimensões continentais. O planejamento de compras e a gestão dos estoques são fundamentais porque impactam na assistência às pessoas — são mais de 1 milhão de pacientes atendidos todos os meses nos hospitais gerenciados pela Pró-Saúde”, reforça Lucas Morato Batbuta, gerente corporativo de Suprimentos.
De acordo com Morato, em 2020, a empresa vai investir em sistemas de inteligência de compras e monitoramento de entregas, que trarão tecnologia e permitirão maior gerenciamento da nossa cadeia de suprimentos.
Suprimentos da Pró-Saúde
Em 2019, entre os meses de janeiro a dezembro, foram mais de R$ 110 milhões negociados pela área da Suprimentos da Pró-Saúde. Nesse período, nos processos de compra, a entidade avalia que economizou 6,5%, o equivalente a R$ 7,4 milhões. A ideia é que a Pró-Saúde concentre agora os esforços em estratégias de compras personalizadas, capazes de identificar produtos de qualidade com facilidade de entrega.
“Estamos trabalhando na criação de uma sistemática de compras trimestrais. Além disso, na reorganização dos grupos de compras, de acordo com o perfil das unidades e a sua localização”, explica Eduardo Menezes.
Nos últimos anos, a instituição tem investido em tecnologias. Além disso, investe na qualificação de profissionais no setor que tenham um perfil analítico. Com habilidade de integração em tecnologias, cumprimento de processos legais e de integridade. A área de Suprimentos conta 30 profissionais e é responsável por quase 80% das aquisições de produtos e serviços das unidades gerenciadas pela instituição.