Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Sem Auxílio Emergencial e Renda Brasil, PIB ‘perderá’ até 2,4 pontos percentuais em 2021, diz consultoria

Auxílio foi ampliado até o fim do ano, mas não tem substituto definido. Presidente Bolsonaro diz novo programa é assunto 'proibido' em seu governo e que Bolsa Família seguirá como principal suporte social, sem detalhar se haverá ampliação.

298

O fim do Auxílio Emergencial e a ausência de um programa de substituição, como o Renda Brasil, podem causar um impacto da ordem de até 2,4 pontos percentuais no PIB brasileiro previsto para 2021. O cálculo é da consultoria MB Associados.

Essa perda deverá ser parcialmente compensada pela recuperação cíclica pós-pandemia. Com isso, a projeção de crescimento da MB para o PIB do ano que vem é de 2,2% após uma queda de 4,8% em 2020. Com o Auxílio Emergencial, a estimativa da MB é de que o crescimento giraria em torno dos 4%, mas não há espaço fiscal para o gasto.

“É o impacto de retirar de uma vez recursos tão significativos como foram dados. O efeito no crescimento é inevitável, mas coloca uma questão política à frente para Bolsonaro sobre um país de crescimento baixo e restrição fiscal”, diz Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados.

O custo de um novo empuxo dessa ordem para a economia, mantendo o vigor dado pelo auxílio, precisaria ser semelhante ao de 2020, que gira em torno dos R$ 332 bilhões. Sem capacidade de financiar o gasto, discutia-se um substituto mais modesto.

Mas, nesta terça-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que no governo dele “está proibido” se falar em Renda Brasil e que o programa Bolsa Família vai continuar em vigor. Não ficou claro se haverá e o tamanho de uma ampliação do programa de assistência.

Era vontade do governo incluir os requisitantes que estivessem na fila do Bolsa Família e parte dos informais descobertos pelo cadastro para o Auxílio Emergencial. Mas a equipe econômica não conseguiu encontrar, até o momento, verba de ampliação sem comprometer o teto de gastos.

Jair Bolsonaro: “Jamais vou tirar dinheiro dos pobres para dar aos paupérrimos”. Veja o vídeo:
https://glo.bo/3iFm6Fk 

Renda Brasil: Assunto proibido

 

Bolsonaro e a equipe econômica não conseguiram chegar a um acordo sobre os cortes em gastos do governo que deveriam ser feitos para financiar o novo programa, o que vinha deixando suspensa a criação do Renda Brasil.

Em entrevista ao G1 no domingo (13), o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse que a equipe econômica chegou a estudar o congelamento de benefícios como aposentadorias e pensões. Outra medida discutida foi a redução do seguro-desemprego.

Ao comentar o tema nesta terça, Bolsonaro disse que cogitar esse tipo de ação é um “devaneio”.

“E a última coisa, para encerrar: até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, afirmou Bolsonaro em um vídeo publicado em seu perfil no Facebook.

“Congelar aposentadorias, cortar auxílio para idosos e pobres com deficiência, um devaneio de alguém que está desconectado com a realidade”, completou o presidente.

 

Bolsonaro também disse que vai dar um “cartão vermelho” a quem, de dentro do governo, lhe apresentar propostas de congelar aposentadorias ou reduzir benefícios.

“Quem porventura vier propor para mim uma medida como essa, eu só posso dar um cartão vermelho para essa pessoa. É gente que não tem o mínimo de coração, o mínimo de entendimento [sobre] como vivem os aposentados no Brasil”, ressaltou Bolsonaro.

Entrevista do secretário

 

Na entrevista ao G1, Waldery disse que uma das alternativas para viabilizar o Renda Brasil era desvincular aposentadoria e pensões do salário mínimo e congelar os benefícios por dois anos.

A ideia evitaria, por exemplo, a correção automática do piso de aposentadorias e pensões – que hoje não podem ser menores que o salário mínimo. A área econômica também apoia que os benefícios maiores fiquem congelados no período.

“A desindexação que apoiamos diretamente é a dos benefícios previdenciários para quem ganha um salário mínimo e acima de um salário mínimo, não havendo uma regra simples e direta [de correção]. O benefício hoje sendo de R$ 1.300, no ano que vem, ao invés de ser corrigido pelo INPC, ele seria mantido em R$ 1.300. Não haveria redução, haveria manutenção”, disse Waldery na ocasião.

FONTE: G1

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.