XP/Ipespe divulga pesquisa sobre aprovação do governo

1.000 pessoas foram entrevistas em todo território nacional entre os dias 7 a 9 de dezembro

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A rodada de dezembro da pesquisa XP/Ipespe sobre o governo mostra que o presidente Jair Bolsonaro manteve o patamar de aprovação do mês anterior, a despeito do agravamento da pandemia de coronavírus e da redução do valor do auxílio emergencial, em curso desde outubro.

O grupo dos que avaliam sua gestão como ótima ou boa oscilou de 37% para 38%, enquanto os que dizem que ele faz um governo ruim ou péssimo passaram de 34% para 35%.

Os que dizem que a administração é regular foram de 28% para 25%. Foram realizadas 1.000 entrevistas com abrangência nacional, no período de 7 a 9 de dezembro.

A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. A pesquisa registra também uma melhora na avaliação positiva dos governadores, que passou de 32% para 36% retomando patamar de julho deste ano.

Os entrevistados foram questionados ainda sobre temas relacionados à pandemia de coronavírus. O grupo dos que se dizem com “muito medo” da doença voltou a crescer, passando de 37% para 40% — dois meses antes, esse grupo estava na mínima, com 28%. Em outra pergunta, 48% dos entrevistados dizem que o pior ainda está por vir — maior percentual desde julho.

Ampla maioria — 77% do total — acredita que o país irá passar por uma segunda onda de coronavírus. Em relação à vacina, 40% acreditam que ela será disponibilizada para a população ainda no primeiro trimestre do ano que vem, contra 49% que isso acontecerá apenas depois de março.

ELEIÇÕES 2022

A rodada de dezembro da pesquisa XP/Ipespe mostra também que, se a eleição fosse hoje, o presidente Jair Bolsonaro lideraria com 29% das intenções de voto.

Ele aparece à frente de Fernando Haddad (PT), com 12%, Sérgio Moro, com 11%, Ciro Gomes (PDT), com 9%, e Luciano Juck, com 7%. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 5% — é o primeiro resultado divulgado com o candidato, depois de sua ida ao segundo turno na disputa pela capital de São Paulo.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes não são apresentados, Bolsonaro atinge 24% contra 6% de Lula, que aparece em segundo lugar. Ciro tem 3%, Haddad 2% e Moro, 1%.

Em simulações de segundo turno, Bolsonaro voltou a aparecer numericamente à frente de Moro, com 36% a 34%. Ele bateria todos os outros rivais: Haddad, por 45% a 35%; Ciro Gomes por 43% a 36%; Luciano Huck, por 40% a 33%; e Guilherme Boulos, por 47% a 31%.

 

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