São Paulo, SP 17/8/2021 – A infraestrutura para transformar uma cidade inteligente é um processo que inclui um planejamento e desenvolvimento estratégico
Segundo especialista, a cidade inteligente tem uma gestão integrada e interdependente, com ambientes que unem infraestrutura e tecnologias adequadas para sustentar e auxiliar a operação de forma eficiente
Priorizando a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade, no Brasil foi construída a primeira cidade inteligente social do mundo, segundo a Grupo Planet, empresa terceirizada e empreendedora. De acordo com a empresa, a Smart City Laguna, localizada em Croatá no Ceará, foi projetada para abrigar 25 mil habitantes, com rede elétrica subterrânea, hubs de inovação, infraestruturas digitais e com modelo urbanístico a um custo de vida mais acessível. Estima-se que em menos de 15 anos cerca de 40% das cidades sofrerão mudanças profundas como essas, transformada pela engenharia.
A infraestrutura da engenharia civil compõe de diversos sistemas que fazem parte de uma área urbana e são executadas em várias obras, sistemas que podem ser de: transporte, saneamento básico, recursos hídricos, construção civil e, até mesmo, fornecimento de energias renováveis, afirma Fabiano Matias, graduado em Engenharia Civil, cursando Arquitetura e Urbanismo, com MBA em Gerenciamento e Execução de Obras, e cursando pós-graduação em Engenharia Elétrica: Sistemas de Potência e em Engenharia de Segurança do Trabalho.
“Todos esses sistemas são considerados obras de infraestrutura e podem ser municipais, estaduais, federais, ou do setor privado. Portanto, esse tipo de obra é parte essencial para qualquer cidade do mundo”, explica Fabiano.
Em um país em evolução, como o Brasil, é natural que se invista cada vez mais em obras de infraestrutura, diz o engenheiro civil, já que para o desenvolvimento social, urbano e econômico se faz necessário, e é de extrema importância nas construções civis.
De acordo com a ONU, 55% da população mundial vive atualmente em zonas urbanas, mas a perspectiva é que esse número aumente e chegue em 70% até 2050. Com o crescimento geral da população, a urbanização adicionará mais 2,5 bilhões de pessoas nas próximas três décadas, com isso, os modelos sustentáveis e inteligentes para as grandes metrópoles tornam-se necessários para construção de cidades.
Segundo os dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o método construtivo comum consome cerca de 40% de toda a energia produzida, extrai 30% dos recursos naturais, consome 25% da água e contribui com aproximadamente 30% da emissão de gases do efeito estufa no mundo. Isso faz com que a inovação tecnológica e sustentável também seja essencial.
“A infraestrutura para transformar uma cidade inteligente é um processo que inclui um planejamento e desenvolvimento estratégico relacionado às novas tecnologias”, declara Matias, que possui cursos de Desempenho de Edificações Habitacionais, Os Avanço das Soluções para Mapeamento Topográfico, Autodesk AutoCAD 2D e 3D, AutoCAD Civil 3D Essencial, Autodesk Revit, entre outros.
Conforme o especialista, o objetivo é melhorar a infraestrutura de redes de telecomunicação, iluminação pública, otimizar a mobilidade urbana, controle e tratamento de águas pluviais e esgoto sanitário, controle e recuperação de inundações e fornecimento em energia renováveis.
Além disso, Fabiano observa que na infraestrutura de cidades inteligentes, diferente do método construtivo comum, cria-se soluções sustentáveis para otimização da utilização dos recursos hídricos e outras melhorias necessárias para aumentar a qualidade de vida dos cidadãos.
“Quando construímos uma cidade inteligente temos o intuito de servir qualidade para os seus moradores, utilizando o potencial da tecnologia e da inovação junto com outros recursos que tornam as cidades mais eficientes”, finaliza o engenheiro Fabiano Matias, com experiência em execução e gerenciamento de projetos e obras de infraestrutura e construção civil, especificamente nas áreas de rodovias, edificações públicas, comerciais e residenciais.