Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 1/10/2021 – Não pague um ransonware, essa é a dica que eu tenho pra te dar
De acordo com a Cybersecurity Centries, núcleo de pesquisa norte-americano sobre tecnologia, que vem, durante os anos, estudando o comportamento social nas redes, os danos causados pelo ransomware chegarão a aproximadamente US$ 20 bilhões este ano, um aumento de 57 vezes em relação a 2015.
A pesquisa, desenvolvida em 2020 e publicada pela revista americana CyberCrime Magazine, ainda aponta que a relação entre sequestrador e sequestrado é baseada na lógica da vida real, com pedidos de resgate e ameaças sérias.
Esse número de ataques de ransomware vem crescendo consideravelmente, isso porque houve também um número alto de resgastes pagos. Esse dado é apontado pela Unidade 42 da Palo Alto Networks, que analisou 121 incidentes de ransomware até agora em 2021, identificando um aumento de 64% nos ataques do ano passado para cá.
Segundo o CEO da Nível 3 TI, empresa mineira de tecnologia, Clério Rios, o roubo de informações é uma notícia assídua à TV, tomando protagonismo a partir da Lei Carolina Dieckmann, sobre delitos ou crimes virtuais. “Como a interação virtual é relativamente nova e uma realidade global que se aplica não só às pessoas, mas também a negócios, a moeda mais valiosa do mercado são os dados. O roubo desses dados funciona assim: hackers sequestram as informações e depois pedem um resgate para devolução desse material”.
A novidade é que há no mercado dispositivos que oferecem a usuários e administradores de segurança ferramentas em vários níveis para manter todo ransomware afastado. O sistema gera cópias de backup automáticas e atualizadas à prova de adulterações dos arquivos do usuário, sem usar cópias de sombra para obter capacidades de bloqueio e prevenção. Além disso, é criada uma nova camada de proteção contra ataques que exploram as vulnerabilidades da rede para obter acesso ao sistema, uma espécie de segunda armadura digital.
De acordo com Clério, ter um fornecedor de segurança cibernética, seja na empresa ou no celular, é uma forma de criar uma confiança robusta perante o mercado, possibilitando novos negócios, expansão de investimento e segurança jurídica, já que a legislação para crimes virtuais caminha a passos largos no mundo.
Ele comenta ainda que o endpoint funciona como o porteiro do seu prédio, ter essa preocupação, que agora é uma obrigação legal, diminuirá e muito a incidência de sequestro de crimes virtuais. “Digo um porteiro porque ele vai te avisar quem chegou, o que chegou e se pode te entregar o que chegou, sem contar que após o uso de inteligência artificial, ele consegue prevê comportamentos estranhos, afinal, da mesma forma que é possível enganar o porteiro, você também pode enganar o sistema de segurança de um computador, mas temos ferramentas incríveis no mercado, que se aplicadas da forma correta, teremos a segurança almejada. Quem tem backup em dia, em um ambiente controlado, não vai sofrer esse tipo de perda tendo que pagar resgate, nunca”.
Para denúncias de ataques virtuais como roubo de dados, a denúncia deve ser feita a Polícia.
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