Cresce o mercado inovador da saúde em meio à pandemia

São Paulo/ SP 18/11/2021 – A democratização ao acesso médico privado ajuda a população na ingresso a centros e clínicas hospitalares mais completos em infraestrutura.

Por conta da pandemia da COVID-19, muitos brasileiros que dependem do SUS (Sistema Único de Saúde), isto é, que não possuem convênio médico privado, estão recorrendo a planos de saúde alternativos pela economia e estado sanitário grave que o Brasil está enfrentando.

Após o início da pandemia em 2020, o acesso à saúde se tornou um temor constante entre as casas de muitos brasileiros, principalmente pelo colapso do Sistema Único de Saúde, o SUS, durante o período. Com os leitos de UTIs lotados e a falta de recursos como respiradores, a população tem buscado outras alternativas para garantir mais segurança.

Segundo dados de 2020 divulgados pelo Instituto de Saúde Suplementar, o IESS, apenas 45 milhões de brasileiros têm acesso a um convênio médico privado, ou seja, cerca de 80% da população não tem. Nas cidades do interior do Brasil esse número é pior: 1 a cada 20 pessoas tem plano de saúde somente. Os números surpreendem, mas existe uma boa motivação por trás. Além da preocupação com a saúde ter se tornado prioridade entre os brasileiros, a democratização ao acesso médico privado também é prevalência entre o mercado de saúde, que inova em relação às opções de planos e a acessibilidade de acordo com as necessidades da população.

Medida essa que, por sua vez, demonstra uma reação: o Boletim Covid-19, juntamente com a ANS, divulgou um aumento de 0,36% no mês de setembro de 2021, comparando com o mês de junho. O informativo foi realizado com a coleta de dados de obtidas pelas 74% das operadoras. Mesmo com uma melhora apresentável, estima-se pela ANS que, até setembro de 2021, 25% da população está coberta com planos de saúde.

Visto essa disparidade, alavancada em meio a maior crise sanitária da atualidade, novas empresas paralelas aos convênios médicos surgiram oferecendo clínicas populares, descontos em consultas e clubes de vantagens. Em outras palavras, hoje, é possível contratar planos de benefícios em saúde, que diminuem ou abatem os preços de consultas médicas, exames e alguns outros procedimentos a seus associados.

Luiz Alves, CEO da Único Saúde Brasil – sistema de beneficiárias em saúde -, destaca crescimento da empresa nesse ramo e como que o mercado está agradando os brasileiros: “Estamos falando de um país que detém mais de 13 milhões de desempregados, segundo estudos da IBGE e da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em Outubro de 2021. É um número muito alarmante, que foi intensificado pela pandemia com os preços inflacionados. Também colocamos em pauta os convênios tradicionais que ainda são inviáveis pelos seus planos, em uma indústria que não passava por reformulações, até agora. As pessoas buscam por economia, principalmente neste estado sanitário, sem ter que abrir mão da saúde ou da qualidade. Era uma oportunidade certa para agirmos e o crescimento foi exponencial”,  pontua Luiz.

Segundo dados da ANS e divulgados pela FenSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), mais de 1 milhão de brasileiros aderiram a planos de saúde alternativos, principalmente pelo custo-benefício. Conforme novos dados do IESS, 555 mil brasileiros se tornaram beneficiários de convênios médicos, apenas no último ano. Vale ressaltar que até 2020, pelo menos 150 milhões de brasileiros dependiam exclusivamente da saúde pública, segundo informações reveladas pelo IBGE. O censo não foi atualizado para os parâmetros atuais.

Website: https://www.unicosaudebrasil.com.br/

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