São Paulo 18/1/2022 – Com tantos benefícios e incentivos para a adoção, a utilização do sistema de energia fotovoltaica nas empresas já é uma realidade e uma atitude indispensável
As empresa brasileiras estão sendo desafiadas pelo constante nas contas de energia elétrica. Diante dessa realidade, a energia solar tem se mostrado um investimento interessante para as companhias, já que ela proporciona uma economia de até 95% na conta de luz.
Entre os desafios que as empresas enfrentam no dia a dia, estão as variadas contas, impostos e tarifas que precisam ser pagas mensalmente. A conta de energia, por exemplo, tem sido grande motivo de preocupação: ela teve uma alta acumulada nos últimos 12 meses de 31,87%, fato que contribuiu para o aumento de inflação no Brasil, que foi de 10,74%.
Diante desse cenário, uma boa alternativa para as empresas é o investimento em energia solar, que é uma fonte renovável cada vez mais utilizada no mundo, juntamente com tecnologias que colaboram para a crescente eficiência desse modelo. Tanto é que, segundo o Ministério de Minas e Energia, só em 2020 houve um crescimento de 66% na capacidade instalada de energia solar fotovoltaica no Brasil.
“Buscar novas formas de geração de energia alternativa para empresas pode ser a solução para elas não terem que lidar com aumentos sucessivos na conta de luz em períodos de pouca chuva, por exemplo, além de obterem baixo custo de manutenção e pelo retorno financeiro proporcionado pela implementação do sistema. Além disso, ao gerar a própria energia de forma sustentável, contribui para a preservação do meio ambiente, transformando o negócio em um modelo de empreendimento selo verde”, explica Guilherme Costa, gerente do segmento de energia solar da Intelbras, empresa brasileira com 45 anos de história e produtora de soluções fotovoltaicas.
Os aumentos na conta de luz afetam diretamente os preços dos produtos, já que atividades ligadas à produção industrial, como fabricação, refrigeração e aquecimento, dependem de energia elétrica. Ou seja, como a energia elétrica é um custo industrial fixo, esse aumento acaba se pulverizando na economia brasileira e afetando diretamente o bolso das pessoas.
Incentivos governamentais
Hoje, há bons incentivos do governo brasileiro para a implementação e utilização da energia solar. Como exemplo, a Regulamentação Normativa 482/12 e a Resolução 687/15, que reduzem os obstáculos para quem busca gerar energia por meio de sistemas solares e que regulamentam a micro e a minigeração de energia no país. Além disso, nos últimos anos, houve uma redução no valor dos equipamentos e mais facilidade para ter um financiamento para a aquisição deles.
Economia de até 95%
O Brasil é uma região favorecida pela irradiação solar, os investimentos que as empresas fazem em energia fotovoltaica proporcionam bons retornos financeiros. “Quando se utiliza um financiamento para instalar um sistema fotovoltaico, por exemplo, o retorno monetário ocorre entre 5 e 6 anos, de acordo com o número de parcelas fechadas no empréstimo. Esse prazo de recuperação do valor investido acontece porque o custo que era utilizado para pagar as contas de luz mensais acaba sendo destinado ao pagamento das parcelas, já que o sistema de energia solar gera uma economia que varia de 50% a 95% no consumo”, complementa o gerente da Intelbras.
A redução de gastos na conta de luz é referente ao chamado crédito de energia solar, que é um modelo de compensação de energia disponível nas instalações fotovoltaicas On Grid – sistema conectado à rede da distribuidora local. Nesse modelo, quando a geração de energia solar do estabelecimento for superior ao seu consumo, créditos financeiros são acumulados para serem utilizados em até 60 meses. Isso significa que a energia gerada a mais pelas empresas é cedida à distribuidora local a título de empréstimo gratuito, enquanto a unidade consumidora passa a ter um crédito em quantidade de energia para utilizar. Ou seja, se o uso de energia foi maior que a produção, é possível utilizar esse crédito e consumi-lo pelos próximos 60 meses.
Apesar de haver algumas dúvidas sobre energia solar, é importante destacar que o cenário brasileiro está mudando e, atualmente, o país está na lista dos 15 países com maior capacidade de geração solar instalada. Um sinal dessa transformação é que o setor registrou R$ 52,7 bilhões em novos investimentos e abriu mais de 300 mil novas vagas de emprego desde 2012.
Energia solar é sustentável
A energia fotovoltaica colabora para a preservação do meio ambiente, ajudando inclusive a reduzir a emissão de gases de efeito estufa no país, como é o caso do CO2 na atmosfera. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar já evitou desde 2012 a emissão de 12,5 milhões de toneladas de CO2 no Brasil.
“A energia solar é uma das mais sustentáveis do mundo, por ser renovável e limpa, uma vez que não utiliza matérias-primas escassas na natureza. Esse modelo de sistema também contribui para a diminuição da poluição sonora, já que seu funcionamento é silencioso e discreto, evitando assim a produção de ruídos desagradáveis”, complementa Costa, da Intelbras.
Baixa manutenção
Ao contrário de outros sistemas de geração de energia, o modelo fotovoltaico quase não apresenta desgaste mecânico. Os painéis fotovoltaicos têm uma vida útil de cerca de 25 anos e na maioria dos cenários devem ser limpos a cada seis meses.
“É notório que vivemos um período de transformações e que estas estão afetando diretamente o nosso meio ambiente. Utilizar um modelo de energia renovável é uma ação de conscientização socioambiental e de respeito ao planeta”, explica o gerente.
Independentemente de o negócio ser no ramo de hotelaria, postos de gasolina, restaurantes, salões de beleza, salas comerciais, educacional, área hospitalar ou indústrias, a energia solar traz benefícios significativos, como a redução de custos mensais e torna essas empresas como apoiadoras na sustentabilidade.
“Com tantos benefícios e incentivos para a adoção, a utilização do sistema de energia fotovoltaica nas empresas já é uma realidade e uma atitude indispensável para as empresas brasileiras”, finaliza Costa, da Intelbras.