27/1/2022 –
O ESG é usado como uma espécie de métrica para nortear boas práticas de negócio, observando aspectos como as emissões de carbono, a gestão dos resíduos e rejeitos, os impactos ambientais e sociais da cadeia de negócios, as questões trabalhistas e de inclusão dos trabalhadores, dentre outros.
A sigla ESG vem do inglês “Environmental, Social e Governance”, ou seja, são práticas de gestão corporativa voltadas para responsabilidades ambientais, sociais e de governança. Tais práticas se referem às relações entre empresas e seus investidores, visando definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada.
As grandes instituições têm interesse na rentabilidade das empresas das quais são acionistas e por isso os investidores passaram a aumentar a cobrança pela adoção e divulgação de práticas de negócios baseadas em ESG, já que a falta de compromisso ambiental tem sido vista como um risco crescente para a sustentabilidade do sistema financeiro global. Empresas e investidores mais atentos já perceberam que a sobrevivência de seus negócios depende da continuidade da espécie humana, fortemente ameaçada pela crise climática iminente.
Adotar práticas de ESG exige adaptação das empresas a processos mais sustentáveis, para que seja possível atrair o público crescente interessado no consumo consciente. Um exemplo de empresa que se adaptou à ESG com algumas práticas foi a Drogaria Santa Marta, que passou a utilizar bikes elétricas em entregas, instalou uma estação de tratamento de esgoto, e passou a realizar palestras sociais, coleta seletiva de lixo, projetos profissionalizantes e outras ações que se encaixam na ESG.
Práticas como essas geram valor e podem fazer toda a diferença na cotação de mercado da empresa.