Bauru, SP. 18/4/2022 – Conforto, saúde e satisfação são fatores cada vez mais decisivos quando se pensa no cenário da mobilidade urbana impactada pela pandemia
Deslocamento urbano devido ao trabalho ainda é uma preocupação dos brasileiros
Uma pesquisa realizada em maio de 2021 pelo NZN Intelligence, em parceria com o Estadão Summit Mobilidade Urbana, mostrou que a pandemia impactou na mobilidade urbana do brasileiro. O estudo entrevistou mais de 2,2 mil respondentes das cinco regiões brasileiras e registrou que 45,3% deles afirmaram ter mudado sua forma de se deslocar nas cidades desde o início da pandemia de Covid-19.
A pesquisa apontou, ainda, que 40,2% dos respondentes aumentaram o uso do carro particular para fugir de aglomerações e 31,6% passaram a se deslocar mais a pé ou de bicicleta. Isso refletiu na rejeição ao transporte público: 83,5% dos entrevistados disseram não se sentirem seguros se locomover por esse modal durante a pandemia.
Apesar disso, o deslocamento urbano devido ao trabalho não foi significativamente reduzido, revelou o estudo. Apenas 19,4% dos entrevistados disseram ter conseguido aderir ao home office, com 42,9% saindo de casa apenas para trabalhar e 43% se deslocando ao menos cinco quilômetros para chegar ao trabalho.
Caio Oliveira, da Paschoalotto, empresa de serviços financeiros que possui um Laboratório de Tecnologia, com soluções digitais para empresas – incluindo tecnologias voltadas para transporte de seus colaboradores -, comenta que, devido à pandemia, optou por passar a se deslocar de carona ao trabalho. “Foi uma decisão que mudou minha rotina por inteiro. O gasto com transporte diminui, o risco de ser contaminado em um transporte público despencou. Não possuo carteira de habilitação e, vivendo em uma época de pandemia, usar transportes públicos não era a opção mais inteligente.”
Tecnologia e acessibilidade
A pesquisa da NZN Intelligence também investigou problemas relacionados à mobilidade urbana que ainda impactam a população. Cerca de 36,22% dos respondentes apontaram que as calçadas pouco acessíveis podem ser um problema para pessoas portadoras de deficiência física. Já 33,60% dos entrevistados disseram que faltam ciclovias para quem deseja utilizar bicicleta como meio de transporte e outros 30,49% reclamaram da falta de iluminação nas ruas.
Além disso, as tecnologias como os aplicativos de mobilidade e delivery contribuíram para os novos hábitos da população. De acordo com a pesquisa, o uso de aplicativos de delivery aumentou em 38,20% entre os brasileiros e nos aplicativos de transporte o aumento foi de 12%.
Alisson Goulart, Head de Inovação da Paschoalotto, acredita que utilizar a tecnologia e serviços mais rápidos de mobilidade permite reduzir os problemas evidenciados na pesquisa. “Conforto, saúde e satisfação são fatores cada vez mais decisivos quando se pensa no cenário da mobilidade urbana impactada pela pandemia, que mudou os hábitos dos trabalhadores, mas não reduziu a necessidade de deslocamento”, comenta ele.
Essa mudança de hábitos parece ser a longo prazo: 32,3% dos entrevistados na pesquisa querem andar mais a pé e 40,4% irão continuar usando aplicativos de entrega. “Sem dúvida, entre as principais tendências que irão moldar o futuro do trabalho estão as tecnologias que proporcionarão a otimização do tempo do colaborador, aumento da produtividade e do bem-estar deles, juntamente a elevação de temas relacionados à sustentabilidade, diversidade, inclusão e mobilidade”, finaliza Goulart.
Mais informações sobre o assunto estão disponíveis em http://www.paschoalotto.com.br/
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