Hospital da Brasilândia prestes a ganhar nova gestão e melhorias

Em fase final de licitação, novo contrato prevê aumento de leitos e mais especialidades cirúrgicas

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Dos atuais 204 leitos, o Hospital Municipal da Brasilândia Adib Jatene deve ter sua capacidade ampliada para 359 com a chegada da nova Organização Social que vencer a licitação da Prefeitura de São Paulo. A concorrência está em fase final de análise e o anúncio do fim do processo gera expectativa na região que anseia por melhorias no atendimento de saúde.

Brasilândia é o quarto distrito mais populoso do Estado. Seus 41 bairros têm cerca de 280 mil moradores e o HMB é o único hospital público com Pronto Atendimento. Segundo o Mapa de Desigualdade da Rede Nossa São Paulo, é a região paulistana com a segunda maior proporção de residências em comunidades (29,6%) e o quinto pior índice de emprego formal: 4,7% dos moradores economicamente ativos.

A nova gestão nova vai chegar com o compromisso de melhorar e aumentar o atendimento, além de executar um cronograma de ampliação já estabelecido em duas etapas: em 90 e 180 dias com implantação de novas alas para especialidades cirúrgicas, UTI neonatal, Centro Obstétrico e de hemodiálise.  Obras, equipamentos e profissionais são de responsabilidade da Organização Social, que é fiscalizada pelo poder público com ações de supervisão, auditoria e controle fiscal.

Quando a prefeitura divulgar publicamente a data do início da nova gestão o prazo para as melhorias começa a correr.

 

Histórico

Localizado na Zona Norte da capital paulista, o Hospital Municipal da Brasilândia Adib Jatene tem 41 mil m² de área construída. A prefeitura, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), investiu R$ 275 milhões na  unidade que foi inaugurada em 2020, com a promessa de atender de atender  2,2 milhões de moradores.

Durante dois anos ele ficou dedicado a pacientes com Covid e só em junho do ano passado passou a ter um Pronto-Socorro de portas abertas, para atendimento geral. Na época, foi preciso ajuda de liminares judiciais patrocinadas por políticos para pressionarem o poder municipal atender a reivindicação dos moradores. Uma Organização Social foi contratada de forma emergencial para gerir o HMB e após o processo licitatório, um nova deve assumir.

 

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