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Inflação em novembro desacelera, mas pressão dos alimentos ainda é forte

Aumento no preço das carnes e passagens aéreas eleva a inflação para 0,39%, enquanto conta de luz alivia o índice

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A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou para 0,39% em novembro, após a alta de 0,56% registrada em outubro. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE e ficou ligeiramente acima da mediana das projeções do mercado, que era de 0,38%. Apesar dessa desaceleração, alimentos e passagens aéreas ainda exerceram pressão sobre o índice.

No acumulado de 12 meses, a inflação subiu para 4,87%, um aumento em relação aos 4,76% registrados até outubro. Este é o maior índice desde setembro de 2023, quando a inflação atingiu 5,19%. Com esse avanço, o IPCA se distanciou do teto da meta de inflação para 2024, que é de 4,5%, o que coloca mais pressão sobre a política econômica.

Entre os nove grupos de produtos e serviços analisados, apenas três apresentaram aumento de preços em novembro. O maior impacto veio do grupo de alimentos e bebidas, que registrou alta de 1,55%. Esse avanço foi puxado pelo aumento nos preços das carnes, como alcatra e contrafilé, cujos preços subiram mais de 8%. A alimentação no domicílio também viu uma aceleração, passando de 1,22% em outubro para 1,81%.

Outros itens que pesaram no grupo de alimentos foram o óleo de soja, com alta de 11%, e o café moído, que subiu 2,33%. Por outro lado, alguns alimentos apresentaram queda, como a manga (-16,26%), a cebola (-6,26%) e o leite longa vida (-1,72%).

O setor de transportes também teve um impacto significativo no índice, com a alta das passagens aéreas, que saltaram 22,65% em novembro, depois de uma queda de 11,5% no mês anterior. Isso contribuiu com 0,13 ponto percentual para o aumento da inflação no período.

Por outro lado, o grupo habitação teve um alívio. A energia elétrica residencial, que subiu 1,49% em outubro, caiu 6,27% em novembro, com a vigência da bandeira tarifária amarela. Esse recuo ajudou a aliviar o índice, contribuindo com -0,27% para o IPCA e representando a maior queda no mês.

Com a energia elétrica em queda, o impacto da conta de luz foi uma das principais contribuições negativas para o índice, contribuindo com -0,24 ponto percentual. Esse alívio foi importante para compensar parte dos aumentos observados nos preços dos alimentos e transporte.

O IPCA é a principal referência para a meta de inflação do Banco Central, que busca controlar os preços no Brasil. A meta para 2024 é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. No entanto, as projeções do mercado indicam que a inflação pode ultrapassar o teto da meta até o final do ano.

A mediana das previsões para a inflação de 2024 subiu para 4,84%, de acordo com o boletim Focus do Banco Central, o que sugere que o índice pode ficar acima da meta. Para tentar controlar a inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne nesta semana para definir a Selic, que atualmente está em 11,25% ao ano.

Analistas esperam que a taxa de juros seja aumentada em 0,75 ponto percentual, elevando a Selic para 12%. O aumento da taxa de juros tem como objetivo desacelerar a economia e controlar a inflação, embora isso possa afetar o crescimento econômico no curto prazo.

O aumento da Selic busca reduzir o consumo e, assim, conter a pressão sobre os preços de bens e serviços. No entanto, esse aumento pode gerar um efeito colateral de desaceleração da atividade econômica, o que deverá ser monitorado de perto pelos responsáveis pela política monetária.

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