XP/Ipespe divulga a sexta pesquisa para a prefeitura de São Paulo
Foram ouvidos 800 eleitores paulistanos nos dias 2 e 3 de novembro
A sexta rodada da pesquisa XP/Ipespe para a Prefeitura de São Paulo com divulgação exclusiva pelo jornal Valor Econômico mostra que Bruno Covas (PSDB) ampliou de 5 para 7 pontos percentuais sua vantagem sobre o segundo colocado, Celso Russomanno (Republicanos). Agora ele lidera com 26% contra 19% do rival.
Ambos oscilaram para baixo na última semana: o prefeito passou de 27% para 26%, interrompendo trajetória de alta sustentada desde o início da campanha, enquanto o deputado oscilou de 22% para 19%, intensificando sua trajetória de queda, que chega a sua terceira semana seguida.
Com a queda de Russomanno, sua vantagem sobre Guilherme Boulos (PSOL), que registrou 15%, passou de 6 para 4 pontos percentuais, dentro da margem de erro. Os dois estão, portanto, tecnicamente empatados em segundo lugar. Na sequência aparece Márcio França (PSB), que oscilou de 8% para 10%.
Covas aparece à frente também no cenário espontâneo, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados. Ele oscilou de 20% para 19%, enquanto Boulos passou de 13% para 12% e Russomanno, de 12% para 10%. O grupo dos eleitores que não sabem ou não responderam em quem vão votar permaneceu estável, em 31%.
A pesquisa ouviu 800 eleitores da Capital de São Paulo nos dias 2 e 3 de novembro. A margem de erro máxima é de 3,5 pontos percentuais. O registro é TSE SP-00875/2020.
O levantamento mostra ainda que segue em alta a rejeição a Russomanno: o grupo dos que dizem que não votariam nele com certeza passou de 56% para 60%. A rejeição a Boulos também mantém trajetória de alta, atingindo 52% contra 50% na semana passada. Covas tem o menor índice, com 40%.
Nas simulações de segundo turno em São Paulo, Russomanno também perde espaço: Covas ampliou sua vantagem sobre o rival de 13 para 17 pontos percentuais, e agora venceria por 49% a 32%. Em simulação contra Boulos, Russomanno viu sua vantagem se reduzir de 12 para 7 pontos percentuais e, no cenário contra França, o deputado foi numericamente ultrapassado pelo
ex-governador, registrando 37% contra 39% do rival.
Por fim, a pesquisa registra estabilidade, em 82%, dos que dizem ter certeza de que vão comparecer à sessão eleitoral para votar. E 35% afirmam que, em eleições anteriores, decidiram seu voto para perfeito apenas entre “alguns dias antes”, “depois dos últimos debates” e “no dia” da eleição.
FONTE: XP/Ipesp