WAM Group projeta faturar 50% mais em 2021

Análise feita por 50 especialistas e publicada recentemente no “The Economist” traz o fortalecimento do turismo entre as tendências globais de comportamento para um mundo pós-pandemia. Segundo a análise, mais do que nunca, as pessoas vão valorizar a natureza e experiências reais. Por aqui, 2020 foi um ano de incertezas, adaptações e ousadia. Enquanto a valorização do turismo doméstico crescia por parte do mercado consumidor, a indústria hoteleira lidava com mudanças, mas sempre acompanhando a necessidade de oferecer segurança e serviços cada vez mais personalizados. 

Consolidada como a maior do mundo no conceito de multipropriedade, a WAM Group experimentou em 2019 seu melhor resultado desde a fundação da marca, chegando a uma receita líquida de 720 milhões. A projeção para 2020 se cumpriu, e a marca fechou o ano com R$ 1 bilhão em faturamento total. Porém, mesmo com saldo positivo, com a chegada da pandemia da Covid-19, já no mês de março, as vendas caíram drasticamente e chegaram a zerar em abril. 

A recuperação veio aos poucos. Em outubro e novembro de 2020, os números se igualaram ao mesmo período de 2019. Segundo o sócio e conselheiro da WAM Group, Marcos Freitas Pereira, no final de 2020, a empresa teve uma receita liquida de 573 milhões. Motivo para comemorar em um ano difícil com o turismo praticamente fechado. 

Para 2021, a expectativa do grupo era retomar os bons resultados e finalizar com números ainda mais positivos. Porém, com a chegada da segunda onda da pandemia, os planos foram reajustados. “Seguimos avaliando o cenário, fazendo a gestão de caixa, cortando custos, uma estratégia que tem dado certo. E assim, seguiremos nesse ano, confiantes e com planos ambiciosos”, explica Marcos.  

Estratégias para seguir crescendo 

Com foco no ramo hoteleiro de lazer desde 2013, a WAM ganhou projeção ao popularizar o acesso à multipropriedade, mostrando como a forma de utilizar uma propriedade de férias em unidade de tempo pode ser vantajosa para quem gosta de viajar. Isto porque, ao adquirir uma propriedade nessa modalidade, o cliente tem acesso a diversos destinos, o que representa economia. Para quem é cliente, além dos serviços de hotelaria gerenciados por uma empresa experiente, o processo de aquisição da fração do imóvel também inclui a segurança de escritura registrada em cartório, pagando apenas o que utilizar. 

Com isso, a empresa representa uma carteira de 160 mil contratos vendidos, opera em 15 destinos turísticos, com 26 empreendimentos em multipropriedade e 5.063 apartamentos. 

Para 2020, a WAM Group tinha três grandes objetivos estratégicos: a internacionalização, a entrada de um novo sócio investidor e com isso, preparar a entrada da marca na bolsa de valores (IPO). Porém, alguns ajustes precisaram ser feitos.  

Marcos Freitas Pereira analisa que o desempenho em 2020 pode ser considerado estrategicamente superior ao de 2019 porque, mesmo com todas as perdas, a carteira de incorporação imobiliária continuou dando resultados. “Esse foi um dos diferenciais que ajudaram a segurar a empresa durante a crise. A comercialização de multipropriedades tem um ciclo maior, vende e entrega em até 72 meses e não foi afetada em 2020 porque, colhemos os resultados de vendas anteriores”, avalia o executivo. 

No ano de 2020, mesmo com toda volatilidade do mercado e da economia em todos os setores produtivos e de serviço, a WAM Group pontuou pelo segundo ano consecutivo nos rankings promovidos pelas publicações empresariais IstoÉ Dinheiro, Valor e Época Negócios. Esteve em terceiro lugar na categoria de Serviços do anuário “As Melhores da Dinheiro”, prêmio da revista IstoÉ Dinheiro voltado para as maiores companhias do país e reconhecido como ferramenta no mundo corporativo para tomada de decisões.  

No Anuário Época Negócios 360°, no setor de Serviços, figurou em 1º lugar na categoria Desempenho Financeiro e em 12º lugar geral dentre todas as empresas do ranking. Nos destaques por região, alcançou o 6º lugar no Centro-Oeste. 

Expectativas para 2021 

O sistema de multipropriedade também tem sido um diferencial para se sobressair no setor de hotelaria. Ao colaborar para uma melhor taxa de ocupação, a empresa não apenas mantém uma estrutura sustentável, mas também contribui com a economia já que o cliente acaba utilizando serviços aéreos, traslado, alimentação e outras propostas de lazer no destino escolhido.  

Outra contribuição vem do aquecido mercado de construção civil, que contribui para a retomada à medida que milhares de trabalhadores mantém seus empregos. No caso do setor hoteleiro e turístico, a WAM Group, só este ano deve faturar cerca de R$ 1,5 bilhão. Para isso, o grupo irá focar fortemente em sete empreendimentos em várias cidades turísticas do país, como Guarujá (SP), Fortaleza e Balneário Camboriú (SC). Todos no conceito de multipropriedade. 

Ainda há negociações de lançamentos em andamento, em parceria com uma empresa alemã, além de um produto em Orlando (nos Estados Unidos).

“A entrada de um novo sócio investidor já está fechada e em breve mais informações serão divulgadas. Claro que o  turismo sofreu muito com a pandemia, mas acreditamos que vai sair dela rapidamente. Há uma demanda latente. As pessoas estão ávidas por viajar. Nesse momento, nosso foco é superar as adversidades, mas com a certeza que bons resultados virão”, destaca Marcos.  

Outro projeto que está sendo ampliado é o programa de fidelização ao cliente, que ganhará vantagens dando ao cliente a possibilidade de comprar passagens aéreas mais baratas e com a utilização de suas milhas. “Atualmente, os clientes podem fazer a gestão de suas férias entre os empreendimentos da WAM – seja trocando diárias de um hotel da rede para outro ou oferecendo opções para quem comprou um imóvel na planta e não pode usufruir do seu momento compartilhado imediatamente”, explica Freitas.