Empresa do segmento de elétrica explica por que os cabos de alumínio não podem ser usados em parte das instalações fotovoltaicas

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São Paulo, SP 15/9/2021 –

A IFC/COBRECOM, que fabrica fios e cabos elétricos de baixa tensão, revela, ainda, que o uso incorreto desse material compromete a segurança da instalação fotovoltaica, já que poderá haver a interrupção na geração de energia e até mesmo incêndios

A instalação fotovoltaica pode ser uma opção no mercado para quem busca economia. Além de limpa e renovável, a energia solar pode proporcionar grande redução de custo com energia elétrica para quem investe nela.

Como o Brasil é um país com grande incidência de radiação solar, o que beneficia a produção desse tipo de energia, quem investe na instalação fotovoltaica pode ter uma redução entre 50 e 95% nos valores da conta de luz. Mesmo com o gasto inicial para a instalação dos módulos solares, e de todo o equipamento, que acaba sendo pago ao longo dos anos em função do que foi economizado na redução da conta.

Mas, para garantir o correto funcionamento de todo o sistema fotovoltaico, é preciso prestar atenção em uma série de fatores como o dimensionamento adequado de todo o arranjo de acordo com a norma NBR 16690, publicada em outubro de 2019 pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Segundo o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da IFC/COBRECOM, a aquisição dos cabos fotovoltaicos merece uma atenção especial.

“Uma das principais dúvidas no mercado diz respeito à utilização de cabos de alumínio em instalações fotovoltaicas, sendo que o material possui algumas restrições nesse tipo de sistema”, diz Moreno.

O profissional esclarece que os cabos de alumínio são proibidos nas instalações fotovoltaicas apenas no lado em corrente contínua, sendo permitidos, com restrições impostas pela norma NBR 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão) no lado em corrente alternada da instalação.

“A proibição dos condutores de alumínio no lado em corrente contínua está na norma de arranjos fotovoltaicos ABNT NBR 16690, sendo que o motivo da restrição ao uso do material vem do fato de este produto ser menos resistente à flexão, ser mais afetado por corrosão e apresentar maior complexidade em relação às conexões elétricas”, ressalta Hilton Moreno.

Além disso, o rompimento de um condutor, a corrosão de um cabo de alumínio ou até mesmo uma conexão mal feita, podem resultar na interrupção na geração de energia, assim como em incêndios.

Características cabos fotovoltaicos (lado em corrente contínua)

De acordo com a NBR 16690, os cabos elétricos utilizados em instalações fotovoltaicas devem atender as especificações da Norma ABNT NBR 16612, publicada em 2017.

Entre os principais requisitos exigidos pela NBR 16612 estão: os cabos para uso fotovoltaico devem ser adequados para operar em temperatura ambiente de – 15 ºC até 90 ºC com a máxima temperatura de operação para 120 ºC por 20.000 h; o condutor deve ser de cobre estanhado, classe 5 de encordoamento; a isolação e a cobertura devem ser constituídas por uma ou mais camadas extrudadas de composto não halogenado termofixo.

Hilton Moreno explica que a camada de estanho aplicada sobre o cobre aumenta a resistência à corrosão do condutor em ambientes muito salinos ou poluídos, além de melhorar as condições de contato elétrico nas conexões.

Além disso, esses condutores para instalação fotovoltaica devem ter: cobertura nas cores preta (negativo) ou vermelha (positivo) e verde ou verde/amarela (condutor de proteção); marcação a cada 50 cm: USO EM SISTEMA FOTOVOLTAICO; devem ser resistentes à água e à radiação UV; e ser do tipo não propagantes de chama e com baixa emissão de fumaça e gases corrosivos.

Vale lembrar que a IFC/COBRECOM possui produto exclusivo para instalações fotovoltaicas: o Cabo Solarcom. Este produto foi um dos primeiros condutores elétricos do país a estar de acordo com as especificações da NBR 16612 – Cabos de potência para sistemas fotovoltaicos, não halogenados, isolados, com cobertura, para tensão de até 1,8 kV C.C. entre condutores – Requisitos de desempenho, que foi publicada recentemente pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Além disso, outra norma na qual o produto está de acordo: formação do condutor e resistência elétrica – NBR NM-280 – condutores de cabos isolados.

Outro ponto forte é que o Cabo Solarcom possui a certificação internacional de conformidade EN 50618, muito usada principalmente na Europa, mencionada em sua gravação e também na sua etiqueta de identificação.

IFC/COBRECOM: (11) 2118-3200 – 0800-7023163

Website: http://www.cobrecom.com.br

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