Pesquisa cria mapa da vulnerabilidade social de idosos em Campinas

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Campinas, SP 4/10/2021 – “Atuando juntos vamos garantir mais qualidade de vida para a população com mais de 60 anos”, afirmou Wanderley de Almeida

Prefeitura utilizará levantamento, encomendado pelo Conselho Municipal do idoso de Campinas, para desenvolver políticas públicas mais eficazes para a terceira idade

O prefeito em exercício de Campinas, Wanderley de Almeida, recebeu na sexta-feira, dia 1º de outubro, o “Diagnóstico da situação da população idosa no município”. O estudo, que mapeia e identifica áreas de vulnerabilidade social em Campinas para a terceira idade, marcou a celebração do Dia Mundial do Idoso.

“Temos muito a agradecer pela parceria do Conselho Municipal do idoso de Campinas em prover essa pesquisa. Atuando juntos vamos garantir mais qualidade de vida para a população com mais de 60 anos”, afirmou Wanderley de Almeida.

Para a secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, Vandecleya Moro, o documento será de grande importância para o município. “O estudo identificou vários núcleos socialmente vulneráveis no município e será de grande importância para a criação de mais e melhores políticas públicas para a população com mais de 60 anos em Campinas”, disse.

O “Diagnóstico da situação da população idosa no município” foi encomendado pelo Conselho Municipal do idoso. A empresa “Ação Social & Políticas Públicas” foi contratada por meio de processo licitatório, utilizando recursos do Fundo Municipal para a Pessoa Idosa.

O diagnóstico versou sobre a criação do índice campineiro de vulnerabilidade social. Os territórios foram divididos em seis categorias: baixíssima vulnerabilidade; muito baixa vulnerabilidade; baixa vulnerabilidade; média vulnerabilidade; alta vulnerabilidade e muito alta vulnerabilidade. 

Achados

A população campineira acima de 60 anos corresponde a 15,93% do total da população, enquanto que a mesma faixa de idade no Estado de São Paulo corresponde a 14,86%, mas essa diferença tende a aumentar. Quando comparamos todas as faixas de idade, vemos que apenas as faixas etárias de pessoas jovens (até 29 anos) em Campinas apresentam uma parcela de população menor do que no Estado de São Paulo. Essa tendência se inverte na faixa de 30 a 34 anos e se mantém constante. Isso significa que, mantidas as atuais tendências, a população idosa de Campinas aumentará sua participação nos próximos 30 anos.

O diagnóstico aponta também que, em todas as faixas etárias e em todas as raças, há prevalência de população feminina. Essas diferenças somadas aparecem ao final, em que a população feminina é bastante superior à população masculina: 57,6% contra 42,4%, diferença levemente maior do que na população do Estado de São Paulo.

O estudo aponta que Campinas é uma cidade protagonista na elaboração de um conjunto de regras que consolidaram direitos para a população idosa muito antes do restante do país. Várias vezes, esse protagonismo exigiu a revisão das regras municipais para adaptação à legislação federal quando essa foi regulamentada. Ao mesmo tempo em que é protagonista, a legislação municipal é desconsiderada por algumas agências municipais. Isso se deve a diversos fatores como falta de regulamentação, falta de responsabilização de agentes ou indeterminação de recursos humanos, físicos e financeiros.

Website: https://www.campinas.sp.gov.br/governo/assistencia-social-seguranca-alimentar/

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