Quando o assunto é cibersegurança, as organizações enfrentam pelo menos quatro grandes desafios: ameaças emergentes, constituídas de ataques cada vez mais sofisticados; um mundo híbrido, em que trabalho remoto, processos em nuvem e internet das coisas são realidade; escassez de profissionais na área; e eventos advindos de terceiros, da cadeia de fornecedores. Problema só para as grandes corporações? Não.
Cibersegurança deve ser preocupação e objeto de investimento também de pequenas e médias empresas (as PMEs), advertem os especialistas Fábio Zanin e Fabrizio Alves, sócios da VIVA Security, empresa resultado da união da Virtù Tecnológica e da Vantix Cibersegurança. Até porque levantamento feito pela IBM mostra que 62% dos ataques cibernéticos atingem PMEs, citam os executivos. “É preciso, então, democratizar o acesso à segurança cibernética, e é com esse propósito que nasceu a VIVA”, ressaltam.
Por democratizar a cibersegurança, entenda-se dispor a empreendimentos de todos os portes produtos e soluções que protejam os negócios de ataques cibernéticos. E de modo compreensível. “A abordagem sobre o assunto parece sempre direcionada a megacorporações, ou a grandes instituições governamentais. Estamos mostrando que não. ‘Cibersegurança para médias e pequenas empresas: pode isso, Arnaldo?’. Não só pode, como deve!”, assinalam.
É PRECISO SIMPLIFICAR
Por isso, produtos e serviços para pequenas e médias empresas precisam ter a objetividade e a acessibilidade que atendam à realidade desse público. “É preciso simplificar”, pontua Fábio Zanin. Nesse sentido, soluções que combinam monitoramento com funcionalidade anti-ransomware (software de bloqueio e sequestro de arquivos e dados) podem e devem ser viabilizadas para as PMEs.
Assim como equipes de ‘customer success’, para verificar de perto se todos os benefícios das ferramentas de segurança já adquiridos pela empresa foram de fato consumados, também precisam estar ao alcance de PMEs. “Para pequenas e médias empresas, isso é muito importante”, salienta Fabrizio Alves. O executivo cita a solução Smart SOC, pensada pela VIVA Security para esse público específico. “É uma solução que tem como diferencial contemplar o chamado ciclo PDCA – planejar, desenvolver, checar e aprimorar.”
O especialista explica que o Smart SOC, além do monitoramento, faz validação periódica de segurança. Essa validação aponta as vulnerabilidades dos sistemas da empresa, a quais ataques estão suscetíveis, porque e quais os instrumentos de alerta. “São feitos testes de forma automatizada, a fim de mostrar caminhos [abertos] a possíveis ataques, ainda, que remediações e que alertas o software precisa identificar.”
Tais recursos reduzem a carga de trabalho das equipes internas de segurança, melhorando produtividade e eliminando a necessidade de aumentar e contratar especialistas internos, sublinham os gestores da VIVA Security. “É uma solução totalmente independente, podendo se integrar perfeitamente a qualquer ferramenta”, acrescentam.
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS
SOBRE A VIVA SECURITY
Constituída em março último, a VIVA Security é resultado de mais de uma década de experiências com cibersegurança. A Virtù Tecnológica nasceu em 2011, com foco na prestação de consultoria e serviços em TI (tecnologia da informação), com vistas a ganhos em produtividade, redução de custos e, sobretudo, segurança. Já a Vantix Cibersegurança foi fundada em 2005; desde então se especializou em métodos de “imunização”, isto é, de prevenção a ataques cibernéticos, mas também oferecendo soluções para quando tais ataques acontecem.
“A união da Virtù com a Vantix, dando origem à VIVA, ocorre quando ambas vivem o melhor momento de suas histórias”, declaram os sócios e fundadores da VIVA Security.