Caixa libera Bolsa Família para NIS final 9

A Caixa Econômica Federal realizará, nesta quarta-feira (30), o pagamento da parcela de outubro do novo Bolsa Família para os beneficiários cujo Número de Inscrição Social (NIS) termina em 9. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com os adicionais, o valor médio chega a R$ 678,46. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informa que, neste mês, cerca de 20,73 milhões de famílias serão contempladas, totalizando um gasto de R$ 14,03 bilhões.

Além do valor base, os beneficiários recebem três tipos de adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz destina-se a mães de bebês de até 6 meses, proporcionando seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação. O programa também oferece um acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, além de um adicional de R$ 150 para aquelas com crianças de até 6 anos.

Tradicionalmente, o pagamento do Bolsa Família ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem verificar informações sobre datas de pagamento, valores e composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, que também gerencia contas poupança digitais do banco.

Os moradores do Rio Grande do Sul, que enfrentaram enchentes entre abril e junho, e as populações do Amazonas e do Acre, afetadas pela seca, receberam de forma unificada o pagamento do Bolsa Família no dia 18 de outubro, independentemente do NIS. Essa ação também beneficiou 62 municípios do Amazonas, 52 de Rondônia e 22 do Acre, além de várias áreas em São Paulo e Sergipe atingidas por desastres naturais.

Desde este ano, não há mais desconto do Seguro Defeso para os beneficiários do Bolsa Família. Essa alteração, estabelecida pela Lei 14.601/2023, trouxe mudanças significativas ao programa. O Seguro Defeso, que auxiliava pescadores artesanais durante o período de reprodução dos peixes, foi eliminado, permitindo maior disponibilidade de recursos para as famílias.

Atualmente, aproximadamente 2,88 milhões de famílias estão sob a regra de proteção, que permite a continuidade de 50% do benefício por até dois anos, mesmo que consigam emprego e aumentem a renda, desde que cada membro não ultrapasse meio salário mínimo. Com a integração dos dados do Bolsa Família ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), cerca de 200 mil famílias foram desligadas do programa por excederem os limites de renda, enquanto outras 400 mil foram incluídas em outubro, resultado de uma política de busca ativa.