Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Fim da escala 6×1: Proposta de mudança em debate

MTE defende negociação entre empregadores e trabalhadores sobre jornada de trabalho da escala 6x1 com 44h semanais

241

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) afirmou nesta segunda-feira (11) que o fim da escala 6×1, em que os trabalhadores atuam seis dias e descansam apenas um, deve ser discutido diretamente entre empregadores e empregados, por meio de acordos ou convenções coletivas.

A pasta, sob a liderança do ministro Luiz Marinho, considera que é possível reduzir a jornada semanal para 40 horas, com benefícios para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. No entanto, a implementação dessa mudança deve ser acordada coletivamente, levando em conta as especificidades de cada setor, como os serviços contínuos, que exigem regime de escala, como a escala 6×1.

A discussão sobre a jornada de trabalho ganhou mais visibilidade com a apresentação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), no Dia do Trabalho. A proposta visa extinguir a escala 6×1 e estabelecer uma carga de 36 horas semanais, divididas em quatro dias.

A PEC já conta com o apoio de mais de 130 parlamentares, mas ainda precisa de 171 assinaturas para seguir adiante no Congresso Nacional. Se aprovada, a mudança alterará o artigo 7º da Constituição, que atualmente permite uma carga máxima de 44 horas semanais, e poderá resultar em jornadas mais curtas e mais dias de descanso, seguindo modelos de outros países.

Para os defensores da proposta, a redução da jornada pode proporcionar mais qualidade de vida aos trabalhadores e impulsionar a produtividade. Por outro lado, empresários temem que a medida traga aumentos nos custos com mão de obra, o que geraria impacto nas finanças das empresas, especialmente em setores que ainda adotam a escala 6×1, como o comércio e serviços.

O tema também vem sendo debatido pelo Movimento VAT (Vida Além do Trabalho), que propõe uma revisão da jornada de trabalho no Brasil. A questão está sendo analisada com representantes do governo e do setor privado, que buscam encontrar um consenso sobre as melhores alternativas para todos os envolvidos.

A redução da jornada para 40 horas semanais é uma antiga demanda das centrais sindicais. Diversos setores, como o comércio, supermercados, drogarias e shoppings, adotam a escala 6×1, com jornadas de segunda a sábado e descanso no domingo.

Funcionários de serviços essenciais, como os de saúde e transportes, podem trabalhar aos domingos, desde que haja um sistema de revezamento que garanta folgas regulares. As condições de trabalho e os detalhes da jornada são estabelecidos nas convenções coletivas de cada categoria, incluindo aqueles que operam com a escala 6×1.

O Brasil possui uma variedade de regimes de jornada, como a jornada de 6 horas diárias, ou ainda a jornada 12×36, utilizada na área da saúde, que também envolve escalas diferenciadas, além da tradicional escala 6×1.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.