O serviço de entrega é uma das tendências mais significativas do mercado para o ano de 2023, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que constatou que mais de 60% dos brasileiros já adotaram o hábito de pedir comida online. No entanto, o serviço de entrega não se limita apenas à comida. De acordo com o Consumer Insights de 2022, houve um aumento de 17,8% no número de compradores ativos e de 12,6% no volume de compras por meio do serviço de entrega, em comparação com 2021 e 2022.
Adaptar o negócio para esse novo cenário é uma realidade que deve ser considerada o mais rápido possível, antes que você, como empresário, fique para trás. Dentre as opções mais populares de entrega estão os aplicativos e a contratação de serviços de motoboys próprios. Antes de fazer a mudança definitiva, é crucial realizar um planejamento e determinar a melhor maneira de levar os produtos até o cliente.
Um dos benefícios da entrega por aplicativo que acaba sendo considerado uma grande vantagem desta modalidade é a redução de burocracias, uma vez que o serviço é gerenciado por outra empresa e os pedidos são enviados automaticamente, sem a necessidade de especialistas em logística. O baixo custo também pode ser mais um ponto positivo. A depender do aplicativo, a taxa que fica para a plataforma pode, sim, ser elevada. Mas foi por isso que criei o aplicativo Giross, o qual traz seguro, taxas reduzidas e certificado da Anvisa – tudo para a segurança das empresas e suporte em uma lucratividade mais ampla.
A conveniência de trabalhar com entregadores de grandes aplicativos oferece outro grande benefício, como por exemplo o proprietário do negócio que não precisa ter conhecimento em logística para iniciar a operação. Além disso, a rapidez na implementação é uma vantagem significativa. Como o serviço já está em funcionamento, o restaurante pode começar a oferecer o serviço de entrega em questão de um dia para o outro.
Os pontos negativos da entrega por aplicativo realizadas através de aplicativos como iFood ou 99 podem enfrentar altas taxas, que chegam a mais de 20% do valor das compras. Mas é possível encontrar soluções, como é o caso do aplicativo Giross, que cobra uma taxa de apenas 12% (ou menos) e pode ser utilizado em conjunto com outros aplicativos. A variedade de opções de entrega inclui motoboys, motogirls, carros e bicicletas, disponíveis 24 horas por dia. O app é parceiro de marcas como Drogasil, Pague Menos, Arezzo, Subway e muitas outras, em mais de 360 cidades do Brasil.
É importante lembrar que as entregas por aplicativo podem retirar um pouco da autonomia e do controle total das marcas diante do delivery. Porém, existem apps que resolvem a questão. Através da modalidade de Entrega Própria, as marcas podem chamar um entregador do Giross, aproveitando os descontos significativos e rastreando cada passo, sempre.
Os benefícios da entrega por conta própria é que não há cobrança de taxas, e após o custo inicial, o custo médio por entrega tende a ser muito menor. Com motoboys de aplicativos, o negócio paga uma porcentagem sobre o pedido, o que pode ser ainda mais alto para estabelecimentos com um ticket médio elevado. Por outro lado, com motoboys próprios, esse custo é fixo por entrega e distância.
Contar com sua própria equipe de motoboys para entrega permite definir estratégias de raio de entrega, realizar promoções e até mesmo ter um aplicativo de entrega próprio, sem a necessidade de pagar comissões sobre as vendas. Autonomia e autoconfiança na sua própria equipe é fundamental. Você é responsável pelo treinamento, padrões de cortesia, uniformes e todos os outros aspectos que garantem uma boa impressão do seu negócio para o cliente. Porém, isto pode se tornar um problema caso não deseje investir nesses aspectos (o que pode trazer de volta a opção dos apps como boa saída).
A escolha da melhor solução para entregas dependerá de cada caso. No entanto, analisar o volume de vendas por entrega, a maturidade do seu negócio e a importância do delivery para o total de vendas ajudará na tomada de decisão. Mas, fato é: a tendência é que o delivery seja cada vez mais comum, e a necessidade de pensar em estratégias para ele deve ser constante.
Por Filipe Martins