Economia terá 1º tri “um pouco difícil”, mas não faltará dinheiro para vacinação, diz Sachsida

196

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta sexta-feira que a economia brasileira enfrentará um primeiro trimestre um “pouco difícil”, mas ponderou que a atividade vai melhorar ao longo semestre e que não faltarão recursos para vacinar a população.

Em live promovida pelo Jota, Sachsida também disse que a Secretaria de Política Econômica (SPE) tem segurança de projetar que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer acima de 3% neste ano, em meio à retomada do processo de consolidação fiscal mesmo num momento difícil.

Para ele, a prioridade deve se concentrar na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial neste ano. A PEC tem o objetivo de regulamentar o teto de gastos com gatilhos e tratar de temas do pacto federativo.

O secretário comentou ainda fala do presidente Bolsonaro na última terça-feira, quando disse que o Brasil estava “quebrado”. “Foi apenas um jargão popular para endereçar um problema que, sejamos francos, todos temos conhecimento…, que se refere à situação fiscal delicada da economia brasileira”, disse Sachsida.

O integrante do Ministério da Economia defendeu ainda que Bolsonaro tem apoiado a agenda fiscal da pasta liderada por Paulo Guedes.

“Havia clamor de vários setores da sociedade pela prorrogação do auxílio emergencial. O presidente foi lá e vetou. Quer mais do que isso como prova de que presidente está alinhado com agenda de consolidação?”, disse Sachsida, também mencionando que Bolsonaro já sinalizou, em outras oportunidades, apoio ao mecanismo do teto de gastos.

O secretário pontuou que, em um cenário mundial difícil, de juros baixos, caso o Brasil avance no processo de consolidação fiscal, mediante a tramitação e aprovação dos marcos legais e reformas econômicas, o país deve ser o grande destino do capital internacional neste ano.

VACINAÇÃO E SEGUNDA ONDA

Sachsida também assegurou que não faltarão recursos para a imunização da população contra o coronavírus e afirmou que isso é “prioridade absoluta” da Economia. Segundo ele, haverá recursos necessários para quem quiser tomar a vacina.

Ao ser questionado sobre a segunda onda da Covid-19 e a reimposição de restrições em determinadas capitais do país, o secretário afirmou que, até o momento, as projeções da SPE não foram afetadas pelo aumento do distanciamento social localizado em algumas capitais.

O governo Bolsonaro vem enfrentando críticas sobre o tratamento à pandemia, com o Brasil ainda sem data definida para o início da vacinação contra a Covid-19, enquanto outros países, incluindo da América Latina, já deram início à imunização. Mais de 200 mil pessoas no Brasil já morreram devido à doença.

FONTE: Terra Economia

3 Comentários
  1. […] a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul até o fim do ano. O apoio foi expresso pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Carlos França, na reunião do Conselho Mercado Comum […]

  2. […] Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano […]

  3. […] a maioria dos setores da economia tem amargado perdas em decorrência da pandemia, o mercado pet no país cresce. Com faturamento próximo a R$ 40 bilhões em 2020, o Brasil […]

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.