A PANDEMIA FAVORECEU A UNIÃO FAMILIAR
A crise sanitária que pegou o mundo desprevenido e mudou subitamente as rotinas das pessoas trará consequências importantes para as estruturas das famílias.
Da noite para o dia, elas se viram obrigadas ao confinamento que a depender do nível de adesão ao isolamento social pode estar durando vários meses.
Muitos tiveram que se incorporar ao “trabalho remoto” ou home office. Sem outra escolha, os lares se converteram em lugares múltiplos, fazendo as vezes de escritório, sala de aula, restaurante, cinema e academia, com as limitações conhecidas nos domicílios marcados pela extrema pobreza.
A pesquisa anterior do Observatório (jun/2020) já havia registrado com surpresa a expectativa elevada dos entrevistados de dedicarem mais tempo aos filhos e à família após a fase de isolamento social.
Novidades da pesquisa
Na segunda edição do Observatório Febraban, exploramos mais essa tendência e tudo indica que as famílias passaram pelo teste de fogo do confinamento e muito possivelmente sairão fortalecidas.
Por mais que os homens assinalem que estão se responsabilizando mais pelo cuidado dos filhos, as mulheres ainda são ampla maioria no que tange às atividades domésticas.
A expectativa de chefes de família sobre a vida após a pandemia está profundamente marcada pela ideia de mudança.
A forma como se trabalha, se estuda e o que deve ser comprado será diferente segundo a maioria das famílias. A atenção à saúde tende a ser uma prioridade na vida pós pandemia.
Os brasileiros estão se preparando para o pior e esperando o melhor. Mesmo com expectativa de dias difíceis à frente, os brasileiros acreditam que sua vida será igual ou melhor ao pré-pandemia.
Outra lição importante: a pandemia marca uma busca pela retomada do equilíbrio financeiro. Melhorias na residência e investimentos são os destinos mais mencionados para o orçamento doméstico excedente.
Você pode acessar a pesquisa na íntegra neste link:
file:///C:/Users/ecco005/Desktop/OBSERVATO%CC%81RIO%20FEBRABAN%20(II)%20-%20IPESPE%20-%20JULHO%202020.pdf