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HCN realiza sua sétima captação de órgãos para transplante

Captação de rins foi realizada com apoio da equipe da Central Estadual de Transplantes e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

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Nesta segunda-feira, dia 07 de agosto, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou sua sétima captação de órgãos para doação. Referência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em captação de órgãos, a unidade do governo de Goiás, gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos (IMED), tem desempenhado um papel fundamental na promoção da doação de órgãos e no salvamento de vidas por meio de transplantes.

Todo o processo contou com o apoio da equipe de médicos e profissionais da Central Estadual de Transplantes (CET), da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e com o suporte logístico do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (SAEG), que ofereceu aeronave para transporte da equipe.

Foram captados rins que irão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO). O doador era um homem de 44 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei.

O Gigante do Norte se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da comissão responsável, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.

O diretor assistencial do HCN, João Batista da Cunha, reforça o quão importante é o tratamento humanizado no momento da doação de órgãos e tecidos. “É importante trabalharmos, cada vez mais, na capacitação dos nossos profissionais, para o melhor acolhimento das famílias doadoras. O momento é delicado e para obtermos a autorização dos entes queridos existe um serviço humanizado de acolhimento”, explica.

 

Doação de órgãos

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em fila nacional única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes. Quem irá recebê-los depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor.

A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. Para se tornar um doador em vida, o paciente deve ter mais de 21 anos, ser saudável e concordar com a doação, que não pode prejudicar a própria saúde. A doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante anunciar para as pessoas mais próximas o desejo de ser doador.

No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Muitas pessoas acham que é preciso registrar a opção de doador de órgãos em qualquer documento pessoal, mas isso não é mais necessário. Basta conversar com sua família sobre seu desejo de ser doador.

 

 

Assessoria de Comunicação do HCN

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