Home office no serviço público gerou economia de R$ 1 bilhão em 5 meses, diz governo federal

Segundo o Ministério da Economia, foram economizados R$ 859 milhões em gastos de custeio e R$ 161 milhões em pagamentos de auxílios.

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Ministério da Economia informou nesta sexta-feira (25) que o governo federal economizou cerca de R$ 1,02 bilhão com o trabalho remoto de servidores públicos de abril a agosto. O chamado teletrabalho, ou home office, foi estimulado diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

De acordo com o levantamento, o valor considera a redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio e de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios aos servidores.

 

“Parte dos servidores está em teletrabalho desde o início da pandemia. Fizemos o acompanhamento mensal dos gastos de custeio e verificamos a diminuição em itens como diárias, passagens e despesas com locomoção e também com energia elétrica, água e esgoto”, afirmou o secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Cristiano Heckert.

Segundo ele, os recursos economizados em gastos administrativos podem ser destinados ao atendimento direto da população.

Veja abaixo a economia, item por item, nos últimos cinco meses:

  • Diárias, Passagens e Despesas com Locomoção: R$ 471,251 milhões;
  • Serviços de Energia Elétrica: R$ 255,547 milhões;
  • Serviços de Cópias e Reproduções de Documentos: R$ 9,732 milhões;
  • Serviços de Comunicação em Geral: R$ 89,565 milhões;
  • Serviços de Água e Esgoto: R$ 32,942 milhões;
  • Auxílios para os Servidores: R$ 161 milhões.

 

Em julho, o Ministério da Economia anunciou novas orientações para a adoção do regime de teletrabalho nos órgãos e entidades do governo federal. Caberá ao dirigente máximo de cada órgão autorizar a implementação do programa.

“Não estamos impondo que seja adotado com regra geral, estamos apenas padronizando a atividade de algo que poderá ser adotado por cada órgão a partir de suas particularidades”, afirmou o o secretário-adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin, na ocasião.

Naquele momento, Rubin explicou que, após o fim da pandemia, boa parte dos servidores, atualmente em teletrabalho, devem retomar as atividades presenciais – é o caso dos professores e pesquisadores universitários. Com isso, a economia de recursos tende a diminuir.

De acordo com o governo, a norma estabelece orientações para a adoção do regime de teletrabalho nos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal “focando na entrega de resultados e reduzindo despesas administrativas”. Atualmente, cerca de 200 órgãos fazem parte deste sistema.

Nesta semana, o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, explicou que o governo federal está tornando o processo de solicitação do teletrabalho mais simples e menos burocrático. “Com isso, ganharemos eficiência, transparência e controle da sociedade”, acrescentou.

LINK DA REPORTAGEM: https://globoplay.globo.com/v/8875919/

Número de trabalhadores em home office caiu em julho

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FONTE: G1 | Por Alexandro Martello

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