Já faz algum tempo que ouvimos falar muito sobre empreendedorismo. Essa palavra, ou melhor, essa atitude, mudou os pensamentos, os atos e, principalmente, a forma de se reinventar mediante as mudanças bruscas do mercado. Para quem ainda não sabe, empreendedorismo significa: coordenar e realizar projetos, iniciativa de implantar novos negócios, gerenciamento que envolve inovação e riscos. Produzir e colaborar com o desenvolvimento econômico, com objetivo de transformar recursos em negócios lucrativos.
Você deve estar se perguntando, transformação e riscos? Sim, toda mudança ou implementação está sujeita a passar por situações, às vezes, não muito positivas. Mas o colaborador que tem o espírito empreendedor que possui este perfil, sabe que isso faz parte do processo. É ai que entra o intraempreendedorismo.
Considerado como uma cultura e uma estratégia, ou seja, o principal objetivo é estimular a atividade empreendedora. Os colaboradores passam de executantes, como desenvolvedores de ideias e projetos, tornando-se quase como “sócios da empresa”, demostrando todo seu talento, fidelizando e motivando a todos da organização.
Esse posicionamento traz muitas vantagens para as empresas, pois no mundo atual com uma forte competitividade, trazer uma renovação unindo criatividade e uma cultura empreendedora só abrirá portas para o estímulo, crescimento e sucesso.
Para Marcelo Henrique, CTO da startup Attitude Empreendedora, um colaborador que sabe que sucesso é muito mais do que ter e sim realizar, só enriquece o trabalho do profissional como um todo. “Quando você determina aonde você quer chegar, você consegue ter, não só o sucesso, você consegue realizar coisas. Perenidade, fazer sentido, ajudar as outras empresas é o nosso pensamento de sucesso”, comenta, Henrique.
De acordo com o psicólogo americano David C. McClelland, da Universidade de Harvard, existem 10 caraterísticas que enfatizam um perfil intraempreendedor:
- A iniciativa na busca de oportunidades;
- Capacidade de correr riscos;
- Persistência;
- Comprometimento;
- Objetividade no estabelecimento de metas;
- Capacidade para buscar e valorizar as informações;
- Persuasão e rede de contatos;
- Independência e autoconfiança;
- Exigência na qualidade;
- Eficiência.
A construção de um colaborador como este, é possível, sendo preciso que as organizações também tenham essa cultura, pois nem sempre é possível encontrar as 10 caraterísticas em uma pessoa só. É necessário estimular os colaboradores a desenvolverem este perfil. As empresas que permitem o surgimento desses profissionais tendem a ganhar em produtividade, confiança, incentivo a criatividade e inovação pessoal e profissional.