Em um mundo cheio de instabilidade e chances de imprevistos, principalmente no setor econômico, muita gente ainda se pergunta sobre a real importância de definir estratégias e planejar o futuro de um negócio com certa antecedência. Porém, o que pouca gente sabe é que o planejamento estratégico, mesmo em empresas que trabalham com o modelo factual, é uma das peças chave para o sucesso de um negócio.
Segundo Cida Montijo, escritora e consultora empresarial, o planejamento estratégico tem como principal função nortear e estabelecer um ponto de partida para as ações de uma empresa. “Ou seja, sem isso, é como se toda a empresa estivesse perdida em meio a um turbilhão de situações. Qualquer negócio só consegue sobreviver com muito planejamento e estratégias bem estabelecidas. Afinal, mesmo que aconteça qualquer imprevisto, são essas estratégias pré-estabelecidas que vão pautar os próximos passos e as soluções para os problemas”, afirma.
Cida também garante que o final do ano é o melhor momento para traçar o planejamento estratégico. “É nesse período que você pode colocar no papel tudo o que deu certo ou não funcionou durante o ano. Agora, em 2020, principalmente com o ano completamente diferente que presenciamos. Foi um período de crise, mudanças de hábitos e formatos de trabalho. Então, você deve pensar: minha empresa estava preparada? Como nos saímos esse ano? Quais as ameaças sofremos? Quais serão as novas oportunidades? Essas são perguntas que vão ajudar você a criar um planejamento ainda melhor pautado em possibilidades de lidar com novas situações a todo momento e eficaz para gerar resultados mesmo durante uma crise”, destaca.
O que não pode faltar em um planejamento estratégico?
Para ajudar um pouco mais nessa tarefa essencial no mundo dos negócios, Cida pontuou os principais tópicos para um planejamento estratégico adequado. Confira:
Propósito: uma coisa que não pode faltar são os objetivos que você quer alcançar no próximo ano. Esse é o primeiro passo para criar um planejamento eficaz.
Comunicação adequada: não adianta criar um planejamento que apenas você vai entender. Os colaboradores também precisam estar alinhados e com bastante entendimento sobre os propósitos e resultados que eles precisam alcançar. Por isso o planejamento é participativo.
Metodologia: como será construído? Quais as ferramentas serão usadas na sua elaboração? Onde ele estará durante o ano? Todas essas questões são relevantes para que os resultados possam ser comprovados através de seus indicadores.
Monitoramento: planejamento que fica na gaveta ou no computador sem um rígido acompanhamento de mentoria e de verificações está fadado ao insucesso. Os resultados não aparecerão e estarão comprometidos.
Motive a sua equipe: sem o apoio total da direção, o planejamento torna-se capenga. Esse é um ponto fundamental. À medida que as ações são desenvolvidas elas deverão ser também comemoradas pela direção de maneira que a equipe se sinta reconhecida. Isso impulsiona para resultados muito bons.
FONTE:
Cida Montijo, escritora e consultora empresarial. Formada em Letras, atuou como professora de português e espanhol. É graduada em pedagogia empresarial pela PUC. Migrou para a área de consultoria empresarial e recursos humanos. Criou um programa de consultoria em gestão empresarial, com experiência dentro e fora do Brasil. É especialista em terapias integrativas. Autora do livro “Emoções e suas frequências – Salto quântico para o equilíbrio”. Coautora: dos livros “Treinamentos comportamentais;” “Capital Intelectual”; “Coaching, a solução”.