O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou o primeiro procedimento de biópsia por congelação, exame que tem a capacidade de fornecer aos médicos oncologistas informações, em tempo real, sobre o diagnóstico, apresentando diversas vantagens aos pacientes e ao tratamento ofertado pelo Centro de Oncologia do Gigante do Norte, em Uruaçu.
A biópsia de congelação é um procedimento per-operatório de retirada de amostra de tecido ou órgão lesado no qual necessita elucidação diagnóstica em casos de suspeitas ou certeza de um câncer. A análise desse exame é conduzida por médico patologista devidamente habilitado, que auxilia a equipe de cirurgiões.
O per-operatório, também conhecido como exame por congelação, é um procedimento de diagnóstico imediato, ou seja, permite ao médico cirurgião conhecer o diagnóstico de seu paciente durante uma cirurgia, por exemplo. Por meio dele é possível definir, com mais segurança, o procedimento cirúrgico mais adequado para cada caso.
Por lidar com informações tão importantes para a tomada de decisão da equipe médica, muitos consideram o exame de congelação como os verdadeiros “olhos do cirurgião”. Quando bem indicado, tal exame torna-se instrumento valioso, podendo evitar a retirada completa de um órgão sadio, agilizar e otimizar o tratamento do paciente, ou ainda impedir que células cancerígenas permaneçam no paciente e causem problemas ou reincidências mais tarde.
A grande diferença da biópsia por congelação se dá pelo fato de, em tempo real, o patologista conseguir indicar à equipe cirúrgica informações sobre margens livres de lesão, adequabilidade do material, ou ainda respostas sobre benignidade ou malignidade do órgão afetado. Dessa forma, o resultado do exame pode ser entregue prontamente e o paciente é informado sobre o seu diagnóstico e encaminhado para tratamento imediatamente.
De acordo com o médico patologista do Centro de Oncologia do HCN, Dr. Humberto Jorge Fortes, a biópsia por congelação representa um grande avanço para o serviço de oncologia do hospital. “Beneficia tanto os pacientes quanto as equipes médicas e o sistema de saúde como um todo, pois economiza tempo e otimiza a quantidade de cirurgias e procedimentos necessários para o diagnóstico, permitindo que o tratamento do câncer seja mais eficiente, dando melhores chances de vida”.
Assessoria de Comunicação do HCN
Victor Weber – victor.weber@ecco.inf.br