Wibx: a primeira criptomoeda do varejo

Em novembro, Brasil será o primeiro país a ter a novidade desenvolvida pelo Instituto Tecnológico Aeronáutico

Criada em São José dos Campos, a criptomoeda do varejo (Wibx) será lançada em novembro para uso exclusivo entre consumidores e empresas do setor varejista. A utilização é feita somente com marcas participantes da plataforma e funciona como um sistema de pontuação para os consumidores, porém, com algumas particularidades. Para obter a unidade da criptomoeda (token), o consumidor tem de recomendar o varejista em sua rede social e utilizá-la para aquisição de produtos ou serviços dessas marcas, mas também pode troca-las por outras criptomoedas em bolsas voltadas para este fim.

O projeto Wibx nasceu de um investimento de três anos e quase R$ 5 milhões, com o apoio do Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software do ITA (Instituto Tecnológico Aeronáutico) e ofertará 12 bilhões de Tokens por US$0,04 cada unidade, mas o processo de oferta já deve terminar em fevereiro de 2019, segundo estimativa de sócios.

O que você deve saber para investir

Por serem direcionadas para uso de compras específicas, cada token é chamado de “utility token” e, portanto, não possuem regulação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Dessa forma, a oferta inicial da moeda (ICO, em inglês) não exige uma aprovação do “xerife do mercado de capitais”, então ela será feita em um site onde um white paper (similar a um prospecto das ofertas de ações), estará disponível aos interessados.

 

Com informações do caderno “Economia & Negócios” do jornal Estado de S. Paulo

 

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