Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Número de investidores na bolsa cresce 43% em 2021, mas medo ainda é entrave

89

Rio de Janeiro 24/9/2021 –

O Brasil ultrapassou a marca de 3,8 milhões de contas cadastradas na B3 em junho de 2021, um aumento de 43% em relação aos 2,2 milhões em 2019. Ainda assim, sete em cada dez brasileiros não têm o costume de investir, conforme pesquisa do Reclame Aqui

Cresce o número de investidores brasileiros. É o que indicam os dados divulgados pela B3 – bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. Segundo o levantamento, feito com base no banco de dados da própria bolsa, o país ultrapassou a marca de 3,8 milhões de contas cadastradas em junho de 2021, considerando investidores em renda variável, como ações e fundos de investimento imobiliário. Trata-se de um aumento de 43% em relação aos 2,2 milhões em 2019.

Ainda segundo a sondagem, cresce o número de jovens investidores com idades entre 25 a 39 anos, com quantidades menores de dinheiro. Em 2021, a mediana da primeira aplicação é de R$ 352, enquanto no ano anterior a aplicação inicial dos investidores girava em torno de R$ 985.

Entre outros pontos destacados pela B3, a distribuição geográfica também tem chamado a atenção. Embora o Sudeste ainda concentre o maior número de investidores, outras regiões apresentaram maior aumento relativo na comparação entre 2018 e 2021. No período analisado, houve um crescimento de 575% e 486% apenas no Norte e Nordeste, respectivamente.

Ainda assim, sete em cada dez brasileiros (71,8%) não têm o costume de investir, conforme revelou pesquisa do Instituto Reclame Aqui. Falta de conhecimento, medo de perder tudo, pensar que não tem o valor suficiente para investir e não gostar de arriscar estão entre os principais entraves destacados pelos participantes do estudo.

De acordo com Ana Brez, que já atuou como gerente de contas bancárias e é profissional do mercado financeiro há mais de 11 anos, os números demonstram que, embora o número de investidores cresça no país, ainda há um grande número de brasileiros que precisam de conhecimento para perder o medo de investir.

“As perdas fazem parte do processo de aprendizado. Por isso, é importante diversificar os investimentos, estudar sempre e saber por que você está fazendo cada uma das suas aplicações”, afirma.

Para Brez, cada brasileiro é um investidor em potencial, bastando prestar atenção a certas recomendações para perder o medo de investir. A seguir, ela detalha cinco pontos:

1 – Conhecer o próprio perfil de investidor e respeitá-lo

Segundo a especialista, há diferentes perfis e tipos de ativos indicados para cada um, como “Conservador”, “Moderador” e “Arrojado ou Agressivo”.

“Para começar, ‘Conservador’ é aquele tipo de investidor que prefere ter segurança, mesmo que isso signifique menor lucratividade. Os investimentos mais indicados são aqueles de renda fixa. Já para o ‘Moderador’, que tolera um pouco mais de risco, mas ainda preza pela segurança do seu capital, a maior parte da carteira de investimentos pode ser alocada em títulos de renda fixa”, explica.

Para Brez, o investidor “Arrojado ou Agressivo”, por sua vez, é aquele que entende que para conseguir maior rentabilidade é preciso correr mais riscos. “Este é o investidor que consegue tolerar melhor a volatilidade do mercado enquanto está acumulando capital, e por isso terá a maior parte do seu capital aplicado em renda variável”, acrescenta.

2 – Traçar metas para o dinheiro

Segundo a profissional do mercado financeiro, os investimentos escolhidos devem estar de acordo com o objetivo que se tem para o dinheiro aplicado.

“É fundamental que você tenha metas bastante claras. Ou seja, quanto de dinheiro será preciso para realizar um determinado sonho e em quanto tempo. Somente com as metas definidas você conseguirá escolher qual é o melhor investimento para o seu dinheiro”, diz.

3 – Traçar uma boa estratégia de investimentos

Após ter estudado e descoberto o próprio perfil, já com as metas prontas, segundo Brez, chega o momento de traçar uma meta de investimento.

“Reserve todos os meses uma quantia para investir e saiba que parte do dinheiro deve ir para a reserva de emergência, outra parte para a realização das suas metas de curto, médio e longo prazo”, destaca.

4 – Estudar sobre os produtos financeiros

Na visão da especialista, quanto mais se sabe sobre as condições do investimento, suas características, seu prazo para aplicação e para saque, quais os riscos envolvidos e qual a expectativa de retorno, mais seguro o investidor se sente ao aplicar o seu dinheiro.

“O medo vem de não saber o que está fazendo, já dizia o investidor mais famoso do mundo, Warren Buffett”, cita.

5 – Começar aos poucos

Ainda de acordo com Brez, começar aos poucos é o ponto mais importante para investir sem medo.

“Abra a conta na corretora de valores, comece a fazer a sua reserva de emergência e escolha uma ou duas opções de investimentos diferentes em renda fixa. E, somente quando se sentir mais seguro, parta para a renda variável. Mesmo assim, comece investindo pouco dinheiro para entender como funciona a compra e venda de ações”, aconselha.

Para concluir, Brez destaca que o medo de investir pode ter um lado positivo, uma vez que protege o investidor de fazer o que não deveria. “Eu sempre digo que o medo é um excelente meio de proteção quando usado a seu favor. Se você fizer tudo o que é necessário, você não terá medo de fazer o que é certo. Além do mais, quando sentir medo, será um sinal que precisa estudar mais antes de tomar essa decisão”, finaliza.

Para mais detalhes, basta acessar o perfil de Brez: @anabrez

Website: https://www.instagram.com/anabrez/

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.