São Paulo – SP 3/12/2021 – Prorrogação dos contratos foi reconhecida pelos clientes como alternativa oportuna à falta de carros zero – Renato Vaz, diretor da Marbor.
Marbor cresce 20% em 2021, mas poderia chegar a 50% se não fosse a limitação da indústria automotiva
A falta de carros novos no mercado, provocada pela escassez mundial de chips e componentes eletrônicos, tem feito locadoras buscarem soluções alternativas para atender seus clientes. A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) estima que de 240 mil a 280 mil veículos deixarão de ser produzidos em 2021 em função das interrupções frequentes nas linhas de montagem. Já o Bradesco calcula entre 370 mil e 520 mil unidades o total de carros que a indústria deixou de vender neste ano por falta de produto para entregar ao consumidor.
Para compensar a dificuldade de renovação dos veículos, a Marbor Frotas Corporativas optou por prorrogar alguns contratos de locação sem reajustes de valor, após análise de cada caso.
“Diante das dificuldades da indústria automobilística de atender às demandas de carros zero km, conversamos com nossos clientes e prolongamos alguns contratos com os mesmos valores, dependendo dos prazos de locação e das curvas de manutenção, entre outros critérios. Essa solução foi reconhecida por eles como uma alternativa muito oportuna no contexto atual”, diz Renato Vaz, diretor da Marbor.
Segundo ele, a falta de veículos novos no mercado limitou, mas não impediu o crescimento da empresa neste ano. “Em 2020 crescemos 50% e em 2021 deveríamos atingir o mesmo índice. Tínhamos uma programação de aquisição de 1.500 ativos (entre automóveis, caminhões e empilhadeiras), que não foi concretizada pelas limitações da indústria. Tivemos apenas parte da expansão de frota planejada, o que dificultou a conquista de novos clientes, mas ainda assim avançamos 20% neste ano”, relata.
Sem a renovação dos veículos alugados, a Marbor também teve de pisar no freio em outro negócio: a venda de seminovos. “Isso também provoca impacto no caixa da empresa, mas por ser um grupo sólido e bem capitalizado, essa situação não produziu um efeito nocivo nos resultados”, afirma Vaz.
O diretor da Marbor aponta que a busca de soluções alternativas, diante da crise da indústria automotiva, reforçou o vínculo com os clientes. “O diferencial neste ano foi nosso relacionamento com as empresas que já estavam conosco e que decidiram continuar. O prolongamento dos contratos permitiu aos clientes a continuidade do desenvolvimento das suas atividades sem impacto financeiro”, explica.
Com o quadro atual, a idade média da frota alugada deve aumentar de 20 meses para 30 meses, mas todos os carros ainda contam com serviço de manutenção garantido pela locadora.
Para Renato Vaz, o ano de 2022 continuará trazendo desafios para o setor. “A falta de veículos novos deve se manter. Estamos conversando com as montadoras para entender o cenário e desenhar as possibilidades de atendimento aos clientes”, afirma.
Sediado em Mogi das Cruzes (SP) e com mais de 30 anos de atividades, o Grupo Marbor atua em três linhas de negócios: imobiliária, de hotelaria e de terceirização de frotas.
No setor imobiliário, a companhia investiu na revitalização de seus pontos comerciais, na Vila Helio, região central de Mogi. Inspirada na arquitetura toscana, a Vila se tornou um novo polo de gastronomia e serviços da cidade.
Na mesma região, o grupo também mantém o Hotel Marbor, inaugurado nos anos 1990 e que passou recentemente por um retrofit dos apartamentos, além de reformulação da gestão.
O Grupo Marbor também atua nacionalmente, por meio da Marbor Frotas Corporativas, que oferece serviços de terceirização de veículos leves, caminhões e empilhadeiras em todas as regiões do País, atendendo de pequenas empresas a grandes indústrias.