Como melhorar o e-commerce com estratégias para produtos?

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4/10/2021 –

Com a grande concorrência entre empresas, especialmente no e-commerce, é preciso que as empresas busquem soluções para se diferenciar no mercado.

Um e-commerce, ou comércio eletrônico, trata os negócios que organizam o processo de compra e venda na Internet, ou seja, transações comerciais são realizadas por meio de ferramentas online. Segundo dados da ABComm o Brasil possui, atualmente, mais de 240 mil lojas virtuais ativas. A tendência é que esse número continue a crescer nos próximos anos.

É importante avaliar que, para se destacar no cenário de e-commerce, uma empresa tende a buscar diferenciais, vender de modo que agregue valor para a marca. Todos os produtos podem ser vendidos de uma forma diferente e atrair o consumidor, já que é um momento para conquistar o cliente.

No primeiro trimestre de 2021, foram mais de 78,5 milhões de compras on-line, o que representa crescimento de 57,4% no comparativo com o mesmo período do ano passado, segundo números da ABComm e NeoTrust. Ao todo, foram gerados mais de R$ 35,2 bilhões durante os meses de janeiro a março, resultado que representa aumento de 72,2%. No período analisado, o ticket médio foi de R$447,90, aumento de 9,4% em relação ao mesmo trimestre no ano anterior, alta significativa para o quesito analisado. Traçando um paralelo, o incremento no valor médio das compras foi de 2,9% no quarto trimestre de 2020.

Uma empresa pode vender artigos esportivos, por exemplo, mas deixam de levar em consideração outras estratégias de produtos. Sendo assim, é essencial conhecer a fundo o consumidor, ação possibilitada pela internet, que expandiu as formas de relacionamento com o cliente. Portanto, as empresas e varejistas precisam ter em mente a necessidade de buscar por soluções e pensar nos diferenciais para se destacar aos olhos do público.

Ter um leque amplo de opções tende a ser o foco das marcas. A teoria da Cauda Longa, de Chris Anderson, mostra que há os produtos hit, aqueles mais buscados, e os de nicho, menos buscados. Entretanto, há sempre alguém que busca o que determinado negócio vende. Os produtos hit, como rosas em uma floricultura, por exemplo, terão mais buscas do que produtos muito segmentados.

A instituição precisa ter um processo de curadoria de produtos, buscar marcas que possam somar e agregar valor, como Havanna, Ofner e Amor aos Pedaços, por exemplo, consolidadas nos respectivos mercados, que agregam valor a outras empresas.

No marketplace, as marcas podem ter mais espaço para esse mix variado de produtos, pois a tendência é de que, em breve, todas as lojas sejam um markeplace no Brasil, ampliando o leque de produtos e, consequentemente, a busca pela sua loja, atingindo quem procura tanto os produtos hit como os de nicho. Entretanto, ter algo que diferencie da concorrência é fundamental, por isso é preciso estar sempre atento ao que pode ser oferecido nas lojas.

*Por Giuliana Flores, marketplace de flores e itens presenteáveis.

Website: http://www.giulianaflores.com.br

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