Curitiba, PR 10/1/2022 – Com mais anunciantes, o custo por clique, lead ou compra subiu, já que as plataformas não querem seus feeds lotados de anúncios
As tendências do marketing digital para 2022 trazem um futuro de oportunidades para as empresas: novas tecnologias, análise de dados, inteligência artificial e até uma nova realidade virtual ainda desconhecida, o metaverso. De acordo com a consultora de marketing e tecnologia da Ser Mídia, Alessandra Lemos Fernandes, esse universo deve continuar em expansão, especialmente, em um ano de Copa do Mundo e eleições. As redes sociais ou social commerce, em constante crescimento, também apresentam novos formatos de anúncios para o Facebook, Instagram, LinkedIn e Google, sem esquecer do TikTok, Kwai e a Twitch, plataforma para gamers. E com os espaços para anunciar cada vez mais diversificados, o valor para as empresas conseguirem se destacar também vem subindo, já que é comprovado o retorno nesse tipo de investimento digital. “Com mais anunciantes, o custo por clique, lead ou compra subiu, já que as plataformas não querem seus feeds lotados de anúncios”, explica Alessandra.
Na opinião da consultora, com as mudanças no algoritmo, o alcance orgânico (não pago), continuará em queda, a exemplo do que já ocorreu em 2021. “O Instagram sinaliza a criação de múltiplos feeds e o conteúdo em vídeo deve continuar em alta em 2022”, acredita. Somado a isso, o YouTube deve permanecer em processo de crescimento. “Anunciar nesta rede está cada vez mais vantajoso”, afirma. “Mais do que ter um canal, a estratégia para as empresas é distribuir o conteúdo da marca no YouTube, levando seu nome, produtos e serviços para milhares de pessoas que assistem diariamente aos vídeos”, afirma.
A especialista acredita que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais começou a determinar o fim do pixel. “O monitoramento da quantidade e origem das conversões via plataformas ficará mais difícil com a LGPD, pois as plataformas de anúncio passam a não ter todo acesso necessário para extrair os dados. Com isso, o uso de listas de clientes e a gestão dos leads se tornam cada vez mais importantes para que a ferramenta entenda quem é o público-alvo de cada empresa e acerte na segmentação”, disse.
Comportamento Digital
Segundo Alessandra Lemos, a intenção de compra do consumidor, em 2022, será menor devido às incertezas da atualidade, frente às novas variantes da Covid, por exemplo. “Isto reforça a necessidade das empresas de se atualizarem para conquistarem a confiança e manterem o desejo de consumo dos clientes”, destaca. Deve-se também observar a mentalidade digital do consumidor atual que prefere negociar as compras pelo WhatsApp do que por telefone, fazer pesquisa de preço pela Internet, sem precisar interagir com o vendedor e que tem cada vez mais pressa no atendimento, mesmo em lojas físicas. “A mente fica digital, busca velocidade, praticidade e objetividade. Ferramentas de venda online, atendimento por chat e WhatsApp, e sites cada vez mais ágeis são fundamentais”, afirma.
Qual a origem dos seus clientes? Como chegaram até você? Quanto você gastou em marketing para conquistá-los? Dos leads recebidos, qual funil de vendas? Qual perfil de compra do seu cliente, gostos e preferências? Qual ticket médio de suas vendas? Você tem todos esses dados lançados em planilha? Se sim, parabéns, você está pronto para crescer no digital. Se não, é preciso se debruçar na análise dos dados.
Entretanto, de acordo com Alessandra Lemos, o marketing digital não deve funcionar sozinho, o seu resultado também dependerá dos outros ‘Ps’: preço, produto e ponto de venda (físico, digital ou ambos). “O dinheiro do consumidor estará cada vez mais disputado, por isso, é preciso pensar estrategicamente como um todo. Ter uma assessoria especializada para auxiliar na tomada de decisões e sair na frente da concorrência, será um diferencial cada vez maior para empresas que querem crescer, independente do cenário”, orienta.
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