Economia global terá o pior desempenho em 30 anos, diz Banco Mundial

De acordo com o Banco Mundial, 2024 será o terceiro ano consecutivo de desaceleração da economia, com uma expansão estimada em 2,4%

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As perspectivas para a economia mundial não são auspiciosas para os próximos anos. É o que projeta o Banco Mundial, que divulgou nesta terça-feira (9/1) um relatório com estimativas acerca do desempenho econômico global.

De acordo com o Banco Mundial, 2024 será o terceiro ano consecutivo de desaceleração da economia do planeta, com uma expansão estimada em 2,4%. Em 2023, a alta foi de 2,6%.

Segundo a instituição financeira, o Produto Interno Bruto (PIB) global só voltará a acelerar em 2025, com uma projeção de crescimento de 2,7%. O período entre 2020 e 2024 deve ser o pior dos últimos 30 anos.

Década perdida

Para o Banco Mundial, o desempenho modesto da economia global nos próximos anos é reflexo, principalmente, de uma política monetária restritiva, além de condições escassas e queda nos investimentos.

Segundo o relatório da entidade, o mundo ainda não conseguiu se recuperar totalmente da pandemia de Covid-19. Até o fim deste ano, uma em cada quatro pessoas que vivem em países emergentes e em cerca de 40% dos países mais pobres terão um nível econômico inferior ao de 2019, último ano antes da pandemia.

“Sem uma grande correção de rumo, a década de 2020 será considerada uma década de oportunidades desperdiçadas”, diz o Banco Mundial. “O crescimento a curto prazo permanecerá fraco, deixando muitos países em desenvolvimento – especialmente os mais pobres – presos em uma armadilha: com níveis paralisantes de dívida e acesso restrito a alimentos para quase uma em cada três pessoas.”

Segundo o banco, “o final de 2024 marcará o meio do caminho do que se esperava que fosse uma década transformadora de desenvolvimento”. “Em vez disso, o que se aproxima é um marco miserável: o desempenho de crescimento global mais fraco de qualquer meia década desde a década de 1990, com uma em cada quatro pessoas de economias em desenvolvimento mais pobres do que eram antes da pandemia”, diz o relatório.

 

Fonte: Metrópoles

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