A economia está numa trajectória consistente de reacção, diz José Maurício Caldeira, da Asperbras

Dados económicos indicam retomada, com destaque para alguns segmentos, como a construção civil

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Com o momento mais crítico da pandemia a ficar para trás, o país começa a retomar o ritmo das actividades com a reabertura e normalização da actividade econômica. Dessa forma, os dados indicam que a confiança do consumidor foi retomada, movimento fundamental para a volta do crescimento. Desde maio, a indústria e o comércio operam no positivo. O sector de serviços voltou ao azul em junho. “Ainda assim, as perdas decorrentes da crise do coronavírus ainda não foram totalmente recuperadas. No entanto, vejo que a economia está numa trajectória consistente de reacção”, diz José Maurício Caldeira, da Asperbras.

Retomada da economia

Gradativamente, as projecções para o PIB de 2020 ficarão menos piores e agora o mercado acredita que o crescimento ficará negativo entre 4% e 5%. Como no início do ano as perspectivas eram de um resultado positivo em torno de 2%, as empresas tiveram de se adequar rapidamente para esta nova realidade. “O desafio ficou muito maior, mas vamos superá-lo como sempre fizemos, com foco e muito trabalho”, afirma Caldeira.

Sócio, director e membro do conselho de administração da Asperbras, José Maurício Caldeira ressalta que o grupo actua em segmentos diversificados. Muitos deles estão com bom desempenho, apesar da pandemia. Entre esses sectores, destacam-se a construção civil. No primeiro semestre deste ano, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os lançamentos de imóveis cresceram 15,4% em relação ao mesmo período de 2018. E as vendas aumentaram 12,1%, o que demonstra que parte da demanda reprimida pela crise já começa a ser atendida.

Novos desafios

A GeenPlac, uma das empresas do grupo Asperbras, que produz MDF no interior do Mato Grosso do Sul, por exemplo, adaptou-se aos protocolos do coronavírus. Ela seguiu a trabalhar para atender seus clientes e a  implementar o que já estava previsto. “Em janeiro inauguramos a fábrica de resina. Portanto, até o final do ano inauguraremos a fábrica de formol e em julho implementaremos o nosso centro de distribuição. Tudo isso, para melhor atender os clientes no interior de São Paulo”, diz Caldeira.

É dentro desta perspectiva de bom desempenho do sector de construção e imobiliário que o grupo aposta no sucesso do condomínio Adisa, da Abitte Urbanismo, lançado em Birigui (SP). Outro empreendimento, este em Araçatuba (SP), chegará em breve ao mercado. “A Abitte dispõe de um banco de terrenos de cerca de 5 mil lotes entre o de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, diz José Maurício Caldeira. “Agora estamos a prospectar novas áreas nas regiões de Campinas e, em seguida, Presidente Prudente, no interior paulista”, completa.

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