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Apple apresenta serviços de streaming para competir com o Netflix e a Amazon

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Lançado na última semana de março, o novo serviço de streaming da Apple é um passo determinante para que a gigante de tecnologia deixe de ser uma empresa só de computadores e celulares e se torne uma companhia de serviços e conteúdo.

Apresentados a uma plateia recheada de jornalistas do mundo todo no Teatro Steve Jobs, em sua sede norte-americana em Cupertino (Califórnia), os novos serviços foram explicados por Tim Cook, atual presidente da companhia. Entre as novidades, a empresa passa a produzir e exibir séries de televisão e anunciou que se transformará numa entidade financeira com o novo cartão de crédito Apple Card.

O evento durou cerca de duas horas e durante a apresentação, Tim Cook afirmou que o foco da empresa continua o mesmo, apesar das mudanças: oferecer serviços fáceis de usar, atentos aos detalhes, privados e seguros.

Competição entre os gigantes

Lançado para competir entre os gigantes Netflix e Amazon, o Apple+ será integrado a uma nova versão do aplicativo de TV dos aparelhos da marca, que agora agruparão todas as compras e aluguéis feitos dentro do iTunes e os conteúdos oferecidos através dos serviços de streaming e de canais à cabo que o usuário decidir assinar. Essa seleção será feita através de um algoritmo que oferece opções de acordo com as preferências dos assinantes.

A oferta da Apple é similar às de operadoras como Movistar e Vodafone, mas tem um foco diferente pois aproveita sua integração única entre hardware, software e serviços para se destacar dos concorrentes. O aplicativo traz seções como a de Esporte, que inclui placares ao vivo e notificações de acontecimentos relevantes sobre os times favoritos dos usuários, além de conteúdos infantis fiscalizados pela Apple.

Jennifer Aniston, Oprah Winfrey, Reese Whitherspoon, J.J. Abrams, Steve Carell eSteven Spielberg foram alguns dos rostos famosos que protagozinaram o anúncio do Apple+, a aposta da empresa para entrar no mercado de séries e filmes em streaming, dominado hoje pela Netflix, com a qual a Apple quer competir diretamente.

A empresa garante que a novidade “não é só outro serviço de streaming” e sim “o lugar onde os melhores criadores se reúnem”.

Cartão de crédito

Os anúncios da marca não pararam por aí: além dos serviços de streaming, a Apple passa a ter seu próprio cartão de crédito, que poderá ser utilizado através do aplicativo Apple Pay, integrado aos iPhones ou através de um cartão físico, feito de titânio, que os clientes da marca podem solicitar.

O serviço será integrado ao aplicativo de pagamentos e também ao iMessage para gerar informações financeiras, como a divisão por categoria dos gastos realizados e consultas por chat a um gestor virtual da conta.

Além da facilidade no pagamento, a cada compra realizada o consumidor será reembolsado em 2% do valor, ou 3% se a compra for numa Apple Store, seja por um produto físico ou um pagamento digital.

Para oferecer esse serviço, que será lançado em breve nos Estados Unidos, a Apple fez uma parceria com o banco Goldman Sachs e ao MasterCard. A empresa deixou claro que não é necessário pagar anuidade para usar o cartão e nem haverá multa por atraso nos pagamentos.

“Precisávamos de um banco que estivesse disposto a fazer algo que nunca foi feito, por isso nos associamos ao Goldman Sachs. O cartão é de titânio, e é o mais bonito que já foi feito”, disse Jennifer Bailey, vice-presidenta da Apple Pay.

Fonte: El País

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