Quero falar aqui do cliente corretor de seguros e de como este cliente sofre no dia a dia para fazer o seu papel e levar negócios para seguradoras e operadoras de saúde suplementar.
Há discursos muito interessantes no mercado sobre orientar as empresas no setor, tendo como pilar o “foco no cliente”, mas a grande maioria ainda não compreendeu que é preciso olhar para o “foco do cliente”.
Tudo o que o corretor de seguros quer é comercializar seguros e planos de saúde se envolvendo com o mínimo de burocracia operacional e, sobretudo, que não haja efeitos colaterais de retrabalho por conta de burocracias nos processos, o que infelizmente ainda existe. Este é o foco do cliente corretor de seguros.
Não se entende mais como as empresas não procuram compreender o que atrapalha a operação e toma tempo desnecessariamente dos corretores de seguros e há muitos exemplos.
O investimento em mapear a trilha ou a jornada percorrida pelo corretor de seguros para fechar negócios, de forma que etapas possam ser simplificadas e otimizadas.
Venho insistindo que ser digital exige pensar para oferecer de fato jornadas digitais, indutivas e que não gerem retrabalho.
De que vale vender um seguro para receber, talvez, R$ 100,00 de comissionamento, gerando várias horas para resolver problemas operacionais que poderiam ter sido evitados?
O autor do artigo, Sergio Ricardo é executivo dos Mercado de Seguros com mais de 20 anos de experiência. Foi superintendente técnico e comercial na SulAmérica Seguros, além se ter sido membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e Diretor do CVG – Clube Vida em Grupo RJ.