Brasil registra recorde de demanda de energia por onda de calor, diz ONS

O consumo de energia elétrica nas residências tiveram recordes por conta da onda de calor

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O Brasil registrou consumo recorde de energia elétrica por causa da onda de calor na sexta-feira (15). O dado foi divulgado neste domingo (17) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

 

O que aconteceu?

O recorde foi batido no dia 15 de março, às 14h37. O consumo de energia chegou a 102.478 MW,.

O recorde anterior havia sido batido no dia 7 de fevereiro deste ano. No dia, foram consumidos 101.860 MW. Desde novembro de 2023, o SIN vem registrando sucessivos recordes na demanda instantânea de carga por causa das ondas de calor.

O comportamento da carga foi influenciado por questões climáticas, principalmente pelas elevadas temperaturas em quase todo o país, que teve o registro de mais uma onda de calor.
ONS, em nota

 

Onda de calor

A onda de calor só deve deixar o país no outono, que começa em 20 de março. O fênomeno tem elevado os termômetros e feito cidades baterem recordes de temperatura para março neste fim do verão, principalmente no Centro-Sul. Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, a previsão é de que ela se estenda até a quarta-feira (20). Em algumas capitais, pode até haver queda brusca de temperatura.

Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de de alta pressão atmosférica, segundo a definição da Climatempo. A consequência disso são dias seguidos com temperaturas de até 5°C acima da média, o que coloca a saúde humana em risco.

O Rio bateu um novo recorde de sensação térmica neste domingo (17). Guaratiba, na Zona Oeste, registrou 62,3ºC às 9h55. O número é maior que o de ontem, que havia sido o recorde da série histórica do Sistema Alerta Rio. As medições começaram em 2014.

O Rio de Janeiro está em alerta amarelo para uma onda de calor. Isso significa que, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas devem ficar cinco graus Celsius acima da média por dois a três dias consecutivos.

 

Fonte: UOL

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