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Contratação de estagiários negros triplicou em 5 anos, revela levantamento da Companhia de Estágios

O volume de contratações de estudantes pretos e pardos cresceu 327% desde 2018. A maioria das vagas foi preenchida por mulheres da região Sudeste do Brasil

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A contratação de estudantes negros para vagas de estágios tem aumentado de maneira consistente no Brasil. De 2018 até outubro de 2023, o salto no volume de contratações anuais de estudantes pretos e pardos foi de 327%, o que representa um crescimento anual médio de 46%. É o que revela a terceira edição do “Mapeamento dos Estagiários Negros no Brasil”, um levantamento inédito feito pela Companhia de Estágios, empresa que oferece soluções de recrutamento e seleção de estagiários, trainees e aprendizes para algumas das maiores organizações do país.

O estudo tem como base 10.378 universitários negros contratados entre 2018 e 2023, com formação técnica ou superior nas cinco regiões do país e considera a mesma classificação de “cor ou raça” do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em que o termo negro se refere à soma das populações preta e parda.

“As iniciativas focadas em inclusão racial se firmaram no mercado de estágios brasileiro e as empresas não estão apenas atraindo estudantes negros para os seus processos seletivos de forma pontual, mas de forma contínua., Conhecer bem o perfil dos talentos negros no país tem sido fundamental neste processo de inclusão para que as empresas direcionem suas estratégias de atração e seleção de talentos. O objetivo é que as pessoas contratadas sejam realmente expostas aos desafios do negócio, desenvolvidas por seus líderes e que ao final sejam efetivadas e passem a integrar de fato o pipeline de talentos das organizações”, comenta Tiago Mavichian, CEO e fundador da Companhia de Estágios.

 

Perfil dos estagiários negros no país

Atualmente, 57% dos estagiários pretos e pardos são mulheres, moram no Sudeste (79%) e têm idade média de 23 anos – faixa etária similar à dos estagiários brancos, que têm em torno de 22 anos. No mapeamento do ano passado, a idade média era maior, 25 anos.

Além disso, hoje, sete em cada dez estagiários negros que trabalham em empresas brasileiras vêm do ensino privado. O percentual está em linha com o cenário nacional visto que números do Censo da Educação Superior de 2021 mostram que, do total de ingressantes em cursos de graduação, apenas 12% estão em instituições públicas.

Vale destacar também que, os dados da PNAD Educação (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, divulgados em junho de 2023, apontam que o país possui  4,1 milhões de universitários pretos e pardos, que ocupam 48,3% das vagas no ensino superior, somando instituições públicas e privadas.

Os cursos com mais representatividade entre os jovens negros são Administração, Engenharia Civil, Engenharia de produção, Direito e Análise e desenvolvimento de sistemasJá entre os pardos, destacam-se os cursos de Administração, Engenharia Civil, Engenharia de produção, Engenharia mecânica e Engenharia química.

Ainda de acordo com o levantamento, na prática, as cinco áreas que mais contrataram esses estudantes foram engenharia (construção civil), recursos humanos, marketing, operações e comercial.

 

Experiência anterior perde relevância

Dados históricos do estudo também relatam que as contratações de jovens sem experiência profissional prévia crescem ano a ano. Se em 2018, apenas dois em cada dez estudantes negros eram selecionados sem ter alguma outra experiência no currículo, agora esse índice é de cinco em cada dez.

No ano passado, 49% dos estagiários negros contratados não tinha nenhuma  passagem por empresas anteriores. Isso significa que, se antes as empresas eram mais propensas a contratar estudantes do penúltimo e do último ano, que geralmente já vinham com alguma atuação anterior, agora a tendência é que olhem com mais atenção para os estudantes de segundo e terceiro ano. “Essa proporção deve se tornar cada vez maior, pois as companhias entenderam que o potencial de entrega dos estagiários é proporcional ao quanto são desenvolvidos”, pontua Tiago. 

Além disso, os pré-requisitos que antes excluíam um grande número de candidatos, como conhecimentos avançados em inglês e Excel, já não são mais um impeditivo para que as empresas contratem talentos negros. Esse é um movimento positivo que tem acontecido no mercado de estágio como um todo nos últimos quatro anos, graças à crescente flexibilização de hard skills, o que garante processos seletivos mais voltados para avaliação de soft skills (competências comportamentais e habilidades socioemocionais) dos candidatos do que conhecimentos técnicos que podem ser desenvolvidos durante o programa de estágio.

Para acessar o estudo completo, acesse: https://materiais.ciadeestagios.com.br/mapeamento-de-estagiarios-negros-no-br

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