As finanças da Previdência Social encerraram o mês de setembro com um rombo de R$ 26,2 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Previdência Social e divulgados pela TV Globo. O resultado acentuou o déficit previdenciário anual, que já apresentava um crescimento significativo em relação ao ano passado. Em setembro de 2023 o saldo negativo foi de R$ 21,9 bilhões.
Representando a maior despesa dentro do orçamento do governo federal, os números divulgados sobre a Previdência referem-se ao chamado “regime geral”, que inclui aposentadorias, pensões e benefícios dos trabalhadores do setor privado.
A aceleração do déficit previdenciário ocorre em meio à pressão por um ajuste fiscal que tem sido uma das principais pautas do Ministério da Fazenda, comandado pelo ministro Fernando Haddad (PT), que deverá anunciar um pacote de medidas voltadas à redução dos gastos públicos ainda nesta semana.
Até o mês de agosto, o déficit acumulado da Previdência atingiu R$ 239,6 bilhões, um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2023. Com o avanço do déficit registrado em setembro, a previsão é de que o total de 2024 seja 3,1% superior ao do ano passado. O cenário é visto pelo governo como um dos maiores obstáculos para a implementação de um controle mais eficiente das contas públicas a curto prazo.
O governo estabeleceu como meta para este ano um déficit dentro dos limites previstos pelo arcabouço fiscal, com um teto máximo de R$ 28,3 bilhões. No entanto, com o avanço dos gostos em 2024, especialistas alertam para as dificuldades em alcançar essa meta, o que pode exigir novas medidas de contenção ou ajustes em outras áreas do orçamento federal.
Ladrão vagabundo, maldito, verme miserável, arruinando nossa economia