Tubos para lançar foguetes podem se transformar em cilindros de refrigeração de alta eficiência para produzir sorvetes? Sim, eles podem. Quem descobriu isso foi o engenheiro aeroespacial Marino Arpino. Formado pelo ITA, o think tank brasileiro da área tecnológica, ele deixou o emprego e iniciou, no quintal da casa de seu pai, o primeiro endereço da Finamac.
A empresa produz hoje 30 modelos diferentes de máquinas para fabricação de sorvete, dos quais 70% seguem para o mercado dos Estados Unidos, onde a Finamac tem filial, em Miami. Atende clientes em 60 países e possui 40 patentes registradas.
Atualmente, a companhia investe R$ 4 milhões em novas máquinas para sorvetes cremosos e picolés – metade do valor obtido por meio de financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), e o restante com recursos próprios.
A Finamac opera com tecnologia 3D em projetos e protótipos, desenvolve softwares para design e os atualiza constantemente, por meio de parcerias com institutos de pesquisa internacionais. Em 2018, deverá lançar mundialmente sua nova máquina de sorvete de creme.