Endividamento cresce entre consumidores que não estão com o ‘nome sujo’

A pesquisa semestral e de abrangência nacional constatou queda no percentual de consumidores adimplentes que dizem não ter dívidas

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Saltou de 76% para 80% o nível de endividamento entre os consumidores adimplentes, ou seja, que não estão com o ‘nome sujo’, e dizem estar muito, mais ou menos ou um pouco endividados, na comparação entre o 1º semestre de 2018 e o 1º semestre de 2019, segundo pesquisa eletrônica realizada pela Boa Vista com cerca de dois mil entrevistados, em todo o território nacional.

Um pouco endividados
A sondagem da Boa Vista feita com consumidores que não estão inadimplentes constatou ainda um aumento de 45% para 47% no percentual dos respondentes que alegam estar um pouco endividados. E entre os consumidores que dizem não ter dívidas no momento houve uma queda de 24% para 20% na comparação entre os semestres.

Quando questionados se sentem dificuldade em pagar as contas e deixá-las em dia, o percentual de consumidores adimplentes se manteve estável. Foram 51% dos respondentes no 1º semestre de 2018 contra 50% no 1º semestre de 2019. 65% dos consumidores, de modo geral, entre adimplentes e inadimplentes, sentem dificuldade em pagar as contas e deixá-las em dia.

Comprometimento de renda 
O número de consumidores adimplentes que afirmou ter mais de 50% da renda comprometida com o pagamento de dívidas se manteve estável na comparação entre os primeiros semestres de 2018 e 2019, com 52%. 31% afirmaram que o pagamento das dívidas compromete de 25% a 50% da renda, contra 30% no 1º semestre de 2018. Por fim, 17% dos consumidores disseram ter até 25% da renda comprometida, contra 18% no 1º semestre de 2018.

Metodologia
Pouco mais de 1.000 consumidores adimplentes responderam à pesquisa online realizada ao longo do 1º semestre de 2019 pela Boa Vista, em todo o território nacional. O estudo buscou identificar o grau de dificuldade para pagar as contas, medir o nível de endividamento e identificar como está o comprometimento da renda da família com o pagamento de dívidas. Os resultados consideram 2% de margem de erro e 95% de grau de confiança.

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