Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Mulheres: O custo invisível para a economia

De acordo com os dados do IBGE, as mulheres recebem salários 22% menor em comparação com os homens

201

Suas pesquisas sobre a temática ao longo dos anos levantam a tese de que pessoas que possuem mais tempo livre para se dedicarem ao trabalho  ou seja, podem trabalhar à noite, nos finais de semana, nas férias, fazer horas extras  são bonificados por isso. Naturalmente, mulheres acabam sendo prejudicadas nesse sentido, segundo Goldin, por conta das tarefas a elas atribuídas historicamente.

A consequência disso, para a especialista em finanças pessoais da Creditas, Andressa Costa, é justamente a disponibilidade reduzida para investir no seu desenvolvimento profissional, estudos e aprimoramentos na carreira. Desta forma, a mulher se vê despreparada para o mercado de trabalho.

“Como as mulheres precisam dedicar horários aos filhos e demais afazeres, sobra pouco tempo para fazer uma especialização ou outros cursos que possam trazer mais capacitação para concorrer a uma promoção ou uma vaga melhor”, exemplifica a especialista.

De acordo com os dados do IBGE, as mulheres recebem salários 22% menor em comparação com os homens. A diferença salarial aumento, principalmente, quando o cargo ocupado é mais alto. Mulheres chegam a receber cerca de 34% menos em relação ao gênero oposto.

Quando colocado na perspectiva racial, a discrepância é ainda maior, mesmo no comparativo entre mulheres. A média salarial da mulher negra é de R$ 1.948, o que equivale a 62% do que as mulheres brancas ganham, segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia, o FGV Ibre.

Mães são as mais prejudicadas no mercado de trabalho

Quando a mulher decide ter filhos, essa realidade fica ainda mais difícil. Nos estudos de Goldin, a diferença salarial e de oportunidades se mostram inversamente proporcionais, além dos danos às suas carreiras que perduram por mais ou menos uma década após darem à luz.

Com uma filha que acabou de completar um ano de vida, Giuliana Mayumi Miyashita tem sentido os impactos no seu dia a dia. Sem nenhuma flexibilidade na sua rotina, por conta da sua escala de trabalho como enfermeira, cuidar da casa, da primogênita, além de dois trabalhos extras, tem sido exaustivo.

“Confesso que me sinto bem cansada. Mas é a necessidade para nos manter no estilo de vida que optamos por ter”, expressou Miyashita.

De acordo com uma estimativa feita pela economista Brena Paula Magno Fernandez, professora da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e coordenadora do Núcleo de Estudos em Economia Feminista, a pedido do Universa, da Uol, para um trabalho que cumpra as funções de uma mãe  foram considerados os trabalhos de babá, empregada doméstica, cozinheira e motorista , o salário mínimo seria de R$ 7.392.

A enfermeira relata que ainda conta com o auxílio do marido para as tarefas diárias e que, por trabalhar no mesmo tipo de escala que nem ela, acabam tendo uma dinâmica corrida. “Na parte da casa ele ajuda também, mas acabo fazendo mais coisas, principalmente a parte de comida, pois ele não cozinha”, explica.

No caso das mães solos, o buraco é mais embaixo. Essas mulheres chegam a receber 39% a menos do que homens casados.

Além das discrepâncias salariais e as suas diversas jornadas, ao final do dia, a mulher ainda precisa fazer com que conta feche.

A especialista em finanças pessoais acredita que a educação financeira para a mulher nesse processo é essencial para que ela entenda suas potencias e como administrar o seu tempo e dinheiro.

“Eu sempre falo que educação financeira faz um ‘despertar’ na vida das pessoas. Sua visão muda para as coisas e você passa a enxergar detalhes e a pensar melhor nas decisões que você toma no seu dia a dia”, aponta Costa.

 

Fonte: InfoMoney

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.