Paulo Guedes confirma liberação de R$ 42 bi de FGTS e PIS até o fim de 2020

O anuncio oficial será realizado no final da tarde desta quarta-feira, 24

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou na última terça-feira, 23, a liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e do PIS (Programa de Integração Social). Até o final de 2020, serão distribuídos R$ 42 bilhões – segundo Guedes, a injeção de recursos na economia deverá somar R$ 30 bilhões ainda este ano e R$ 12 bilhões em 2020. “Eu tinha falado, um mês ou dois atrás, que [a liberação do FGTS e do PIS] ia ser em torno de R$ 42 bilhões. Vai ser isso mesmo. Só que vocês vão ver que há novidades, há coisas interessantes”, disse o ministro, depois da solenidade de lançamento do novo modelo de mercado para o gás, no Palácio do Planalto.

Medida

O anúncio das medidas para o FGTS está previsto para hoje, às 16h. Segundo Guedes, o governo pretende permitir um saque anual de contas ativas e inativas em caráter definitivo. Todos os anos, o trabalhador retiraria um percentual do saldo ou um valor fixo. “O governo passado soltou só [o saque para contas] inativas. Nós vamos soltar ativas e inativas. Eles soltaram uma vez só. Nós vamos soltar para sempre. Todo ano vai ter”, comentou.

Descapitalização do fundo

O ministro não confirmou se o saque neste ano será restrito a R$ 500 por conta. Na segunda-feira, 22 , o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, tinha dito que as medidas em relação ao FGTS teriam impacto de curto e de médio prazo. Ele assegurou que a equipe econômica está tendo cuidado para que a liberação não descapitalize o fundo, que financia projetos de moradia popular, saneamento e infraestrutura.

Da injeção prevista para este ano, R$ 28 bilhões decorreria da liberação dos saques do FGTS e R$ 2 bilhões das contas do PIS/Pasep. A partir de 2020, o trabalhador poderá retirar uma parcela da conta do FGTS no mês de aniversário, com um intervalo de tolerância para sacar, segundo técnicos do Ministério da Economia.

Fonte: Agência Brasil

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