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Plebiscito em setembro vai definir se Chile terá ou não uma nova Constituição

Texto da nova Carta Magna finalizado pelos 154 membros da assembleia constituinte do Chile foi entregue ao presidente Gabriel Boric.

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O texto da nova Constituição finalizado pelos 154 membros da assembleia constituinte do Chile foi entregue, nesta segunda-feira (4), ao presidente Gabriel Boric.

O rito marca o fechamento de um ciclo de um ano de redação dos 390 artigos que pretendem substituir a atual constituição vigente, que foi promulgada pelo ditador Augusto Pinochet, em 1980.

A cerimônia ocorreu no antigo Congresso Nacional, no centro de Santiago, e o texto final foi entregue pelos atuais presidente e vice-presidente da assembleia, María Elisa Quinteros e Gaspar Domínguez.

Um plebiscito vai consultar os cidadãos do Chile sobre a nova constituição no dia 4 de setembro, e será o primeiro processo com voto obrigatório desde que se estabeleceu no país o voto voluntário, em 2012.

De acordo com a mais recente pesquisa da consultoria Cadem, realizada na última quinzena de junho, 47% dos possíveis votantes disseram que irão “rechaçar” a nova constituição, enquanto que 44% disseram que vão “aprovar” o texto.

Desde abril, as pesquisas de intenção de voto têm mostrado vantagem da opção de rejeição da nova constituição.

Outra pesquisa, organizada pela Fundação Instituto de Estudos Laborais, apontou tendência parecida: 42% dos entrevistados votariam pelo “rechaço”, enquanto que 38% aprovariam o texto da nova constituição.

Em discurso na TV, Boric afirmou que o mundo agora acompanha os passos da população do Chile.

“A partir de agora, serão dois meses de ampla conversa sobre nosso futuro. A conversa está aberta. Neste novo projeto de constituição há mudanças e atualizações e também muitos elementos de continuidade com nossa tradição republicana e democrática. Independentemente das opções de cada grupo ou pessoa, somos capazes de instalar uma conversa livre de falsidades e desinformação. O mundo está nos observando”.

Fonte: G1

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