São Paulo 26/11/2021 – Infelizmente os consumidores já pagam pela geração de energia até dez vezes mais do que os preços praticados
Em um setor no qual mais da metade da conta de energia já corresponde a encargos setoriais, taxas e impostos, a busca inovações para reduzir este custo torna-se cada vez mais necessária para as pessoas
O Brasil é considerado um país referência em energia. Tem como maior fonte de geração a energia hidroelétrica e tem avançado com novas tecnologias, tais como eólica e solar. Porém, mesmo com tantas evoluções, o setor de energia precisa inovar para atender as necessidades dos consumidores que estão pagando uma das tarifas mais caras do mundo, mesmo a geração sendo uma das mais baratas, segundo avaliação de dados disponibilizados pelo MME (Ministério de Minas e Energia).
Diversas são as justificativas para que o custo da energia seja tão alto e mesmo com tantos argumentos que defendam este custo será que é plausível aceitar que os consumidores não têm outra saída a não ser pagar tão caro na conta de energia? Há quem diga que viver defendendo um modelo do passado pode não ser o melhor caminho para avançar com as novas necessidades que surgem a cada dia.
A conta de luz contém mais de 50% de impostos, taxas, encargos setoriais e subsídios que aumentam consideravelmente o preço da energia. Se ações não forem feitas rapidamente, sairá ainda mais cara para o consumidor final, conforme dados da própria Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Para reverter este quadro, a inovação tem sido o foco de muitas empresas do setor de energia, principalmente quando se trata de investimentos em startups que, ao longo de 2021, tiveram recorde histórico, segundo levantamento realizado pela Distrito – plataforma responsável em monitorar o mercado de startups.
Quando se trata de inovação, este tipo de solução apresentadas pelas startups pode ser uma alternativa, mas de fato outras soluções precisam ser desenvolvidas para apoiarem o consumidor. Um bom exemplo são as necessidades voltadas a geração e armazenamento da energia. Com a crise hídrica que o Brasil vem vivendo, investir em fontes alternativas nunca foi tão prioritário, além de soluções que permitem um armazenamento da energia com baixo custo.
“A sorte que o Brasil teve é que com a retração da demanda por conta da COVID-19 tivemos uma necessidade menor de geração de energia que contribuiu positivamente em não termos um racionamento como ocorreu em outras ocasiões”, comenta Raphael Ruffato, CEO da Lead Energy.
Website: http://www.leadenergy.com.br