Cofundador do Google planeja entrar no mercado dos carros voadores

Larry Page iniciou seus investimentos no protótipo do “aerotáxi” há mais de 10 anos

864

Carros voadores são a cara do futuro – essa é a visão perpetuada por filmes, séries de TV e até desenhos infantis – lembram-se dos Jetsons? Essa visão pode não estar muito distante da realidade, pois a corrida para transformar os carros voadores em algo real já começou.

A Uber, empresa responsável pelo aplicativo de corridas compartilhadas, já apresentou um projeto. O plano da empresa é lançar nos próximos cinco anos aeronaves elétricas que, a princípio, terão pilotos humanos, mas eventualmente serão autônomas e terão capacidade para até quatro passageiros, além de pequenas bagagens.

Porém, é possível que o Google vença essa corrida para trazer os carros voadores para a nossa realidade. Um dos cofundadores da empresa, Larry Page, começou a investir em companhias que desenvolvem táxis e lanchas voadoras e aparentemente, alguns desses projetos estão muito próximos de deixarem de ser apenas um fragmento da nossa imaginação.

Os investimentos começaram há 10 anos, quando Page apostou na LEVT, empresa fundada em 2010 por Ilan Kroo, um professor de aeronáutica da Universidade de Stanford. De acordo com a Bloomberg, empresa de tecnologia e agência de notícias, o bilionário investiu cerca de US$100 milhões nos protótipos. Hoje, após junção com a Kitty Hawk (mais um investimento de Page), a startup se chama CORA e propõe um táxi aéreo que poupa o seu tempo, planando acima do trânsito e facilitando o transporte.

Sem piloto

A aeronave é um híbrido de avião com drone e contém 12 hélices que fazem a propulsão vertical. Movido a eletricidade, o veículo contém dois assentos internos e têm um alcance de cerca de 100 quilômetros por vôo. Além disso, a nave é autônoma, o que significa que não precisa de um piloto humano, apenas das coordenadas de seu destino.

Com protótipos já operantes, a Kitty Hawk fez um acordo com a Zephyr Airworks, empresa neozelandesa, além de iniciar um diálogo com o governo local para testar os serviços na Nova Zelândia.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.