Executivo do LinkedIn revela as novas formas de destacar o perfil no Brasil usando a IA; veja como
Tomer Cohen, diretor do LinkedIn e professor da Universidade de Stanford, conta as novidades que chegam na rede este ano. Uma delas ajuda a fazer um resumo ideal do seu perfil. Do lado da empresa, há novas soluções para contratação e marketing
Se você quer saber mais sobre o perfil de um profissional ou buscar uma vaga em uma empresa, automaticamente buscamos essas informações em uma plataforma: o LinkedIn. Desde a aquisição pela Microsoft em 2016, a base de usuários do LinkedIn dobrou globalmente de 433 milhões para 1 bilhão em 2024. A plataforma agora tem 23 bilhões de conexões, com cerca de 130 novos profissionais se juntando a cada minuto.
No ranking de países que mais usam a plataforma, o Brasil tem um destaque especial. A ferramenta se popularizou no país, que se tornou a terceira nação com a maior base de membros, somando neste ano 75 milhões de usuários. “Cerca de 60% da força de trabalho brasileira está no LinkedIn”, afirma o israelense Tomer Cohen, diretor de produtos do LinkedIn, que veio ao Brasil neste ano para conhecer mais sobre o país que é um dos mercados chave para a companhia.
“O Brasil é uma economia em desenvolvimento. É uma empresa emergente e por muito tempo se mostra em um mercado de trabalho muito dinâmico, e o LinkedIn funciona extremamente bem em oportunidades como essa”, diz o executivo que reforça que no LinkedIn Brasil há de tudo, desde CEOs até trabalhadores de linha de frente.
O executivo, que também é especialista em IA e professor da Universidade de Stanford, já identificou que hoje a população que mais cresce no LinkedIn Brasil é a Geração Z – representando mais de um terço da população geral do Brasil.
“Para nós no LinkedIn isso é fantástico, porque em primeiro lugar essa é uma geração digital. Segundo é uma geração muito adaptável à mudança e eles aprendem realmente muito rápido. Eles são mais atraídos por habilidades digitais e é para onde eu acho que o mercado está indo”, diz. “Eles pensam muito como agentes de mudança, eles buscam muito ser mudança na cultura com habilidades e IA.”
O Brasil também é um mercado de trabalho muito ativo, segundo o executivo, que reforça que 75% dos brasileiros querem mudar de emprego este ano, enquanto há muitas empresas procurando contratar. “Esse movimento basicamente para nós significa que é um negócio forte tanto do lado do recrutador quanto do lado de quem busca um emprego.”
Para o executivo, o LinkedIn é usado em três frentes:
- Parte 1: Ajuda as pessoas a encontrar um emprego e obter habilidades para encontrar o trabalho ideal;
- Parte 2: Ajuda a construir uma rede.
- Parte 3: Se manter conectado ao que está acontecendo na indústria e na carreira.
“Se você juntar essas partes é exatamente o LinkedIn. É nisso que somos ótimos e vamos aprimorar com as novas tecnologias, como a IA”, diz Cohen.
Em entrevista exclusiva à EXAME, Tomer Cohen, diretor de produtor do LinkedIn, comenta as mudanças que chegam neste ano no LinkedIn e as principais dicas para destacar o seu perfil na rede, assim como das empresas – tudo com o apoio da IA.
Fonte: EXAME